Taça de São Miguel
Final
Clube Operário Desportivo 4 - CD Oliveirenses 0
(resultado final)
Ao intervalo: 2 - 0.
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Num desafio muito correcto a
nível disciplinar dentro e fora das quatro linhas, venceu quem apresentou
melhor técnica e engenho em controlar o esférico.
O Operário marcou muito
cedo, por intermédio de Caloura, mas que em nada baixou a vontade do CD Oliveirenses
em empatar o encontro. Os contra-ataques da equipa da Fajã de Cima surgiam
quase sempre de bolas pelo ar, enviadas pelo seu guarda-redes, apostando pelas
alas, mas que eram anuladas pela bem estruturada defesa fabril, bem orientada
pela dupla técnica constituída por Emanuel Freitas e Hélio Rebelo.
Os minutos passavam e o
Operário, através de Varão, num golpe de cabeça bem rasgado voltou a marcar e
aumentou para 2-0, resultado com que chegou o intervalo.
Após o apito final, relativo
à primeira metade do encontro, os dois marcadores fabris, voltaram novamente à
bancada e abraçaram o pequeno Martim. O mesmo gesto que toda a equipa da Lagoa,
tinha tido antes do desafio começar, onde publicamente e perante uma bancada
repleta, dedicaram publicamente o desafio ao pequeno jovem.
A parte complementar foi
bastante corrida, com o CD Oliveirenses a não desistir e a investir, mas a não
conseguir abrir o activo. Pelo contrário, o Operário voltou a marcar mais dois
golos, o primeiro por Patrício e depois por Ronaldo, na marcação de uma grande
penalidade.
Um resultado final de 4-0,
que não deixou dúvidas a quem assistiu ao encontro, embora seja de realçar a
vontade e o querer dos atletas da Fajã de Cima.
No final do encontro o
Operário recebeu o troféu e fez a festa, numa tarde em que o CD Oliveirenses
esteve presente em duas finais seguidas, mas sem a sorte lhe sorrir.
DFA