segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CARLOS CÉSAR DIZ QUE SANTA CLARA É PATRIMÓNIO DOS AÇORES E GARANTE MANUTENÇÃO DE APOIOS AO CLUBE

Carlos César considera que o Clube Desportivo Santa Clara “é hoje património da Região. É património dos Açores inteiros. Os seus sucessos ao mais alto nível competitivo são sucessos dos Açores. Quando se ouve a descrição ou o relato de um jogo de futebol, não se ouve dizer que é a equipa do Largo Mártires da Pátria, ouve-se dizer que é a equipa dos Açores, que é a equipa açoriana. Portanto é património que vai para além da rua, da freguesia, do município e da ilha”.


O Presidente do Governo dos Açores falava ontem à noite no jantar comemorativo dos 91 anos do Clube Desportivo Santa Clara e, em dia de aniversário, deixou uma prenda aos encarnados de Ponta Delgada. O Governo Regional apoia o clube porque entende que “o resultado da sua acção desportiva, o resultado da sua projecção é bom para os Açores, ajuda os Açores, dá boa nota dos Açores. E é por isso que nós apoiamos significativamente, do ponto de vista financeiro e do ponto de vista logístico, a acção e a actividade do Clube Desportivo Santa Clara, em particular na modalidade do futebol e na sua participação nas competições profissionais”. E esse apoio é para manter.

“No que diz respeito ao Governo Regional”, adiantou Carlos César, “o que eu posso dizer-lhes é que, como nós já fizemos o que a troika mandou fazer agora à Região Autónoma da Madeira – autónoma é um excesso, à Região da Madeira – de retirar-lhes 15% do apoio à actividade desportiva, nós já fizemos isso. Isto significa que, muito provavelmente, o Governo dos Açores tem condições de manter o apoio que tem vindo a prestar, e que prestou nesta época desportiva, ao Clube Desportivo Santa Clara. E isso, confesso-vos, no tempo de hoje, não só é uma notícia difícil de dar como é uma notícia agradável de ouvir”.

Para Carlos César, “o Santa Clara é uma instituição com mais tempo do que a nossa autonomia. Mas é uma instituição que representa também a mesma pujança, a mesma vontade de progredir, de preservar, de desenvolver, de sobreviver, de resistir e de vencer que aqueles que entendem que o auto-governo e o discernimento dos açorianos na governação da sua própria terra constitui uma vantagem”.


GaCs