Por José Luís Tavares,
Temas de maior relevância em
termos de futebol regional
“O DFA colocou-me um desafio ao solicitar-me a elaboração de um artigo de opinião, ou seja, um pequeno
excerto do que achei de mais relevante, em termos de acontecimentos desportivos
nas nossas ilhas.
Muito desporto aconteceu
efetivamente no ano transato e que outros articulistas já anteriormente fizeram
questão de revelar, contudo e relativamente a matéria de futebol regional, que
é o que me “vai no sangue”, e por isso começo por destacar a subida do D. R.
Peixe à 3ª Divisão Nacional Série Açores e a Taça de São Miguel conquistada
pelo GD São Roque.
Realço pela negativa a
grande movimentação feita pelos árbitros micaelenses, em torno da eventual
retirada de um subsídio de alimentação, cujo direito sempre lhes assistiu, o
que fez com que muitos jogos dos mais diversos escalões fossem dirigidos por
elementos repescados entre o público e muitos até contatados com antecedência
pelos clubes. Pessoalmente sempre disse da justa contestação manifestada pelos
homens do apito…
Igualmente a lamentar, as já
muito propaladas agressões de que foram vítimas os jovens árbitros Vasco
Almeida e César Andrade em jogos de escalões de formação. Muito grave foi o sucedido
com o César...
Destaque ainda e já no final
do ano, para a demissão em bloco de todo o elenco diretivo pertencente ao
Conselho de Arbitragem da AFPD, cuja liderança de Adriano Cabral é por demais
reconhecida pelo excelente trabalho efetuado nestes últimos seis anos de
atividade.
A contrastar a vertente
negativa no que concerne a tudo o que se passou em relação à arbitragem, honra
seja feita à subida de Cristóvão Moniz a um patamar invejável, isto é, ao
quadro de árbitros assistentes internacionais. O credenciado auxiliar
micaelense presente na Liga, subiu com mérito a um patamar muito mais elevado e
ostenta as insígnias da FIFA.
Para além de Cristóvão Moniz,
que passa assim a ter outra estatura na arbitragem Nacional, o Conselho
Regional conta também com Nélson Moniz e Luís Cabral como assistentes na Liga.
Faço votos para que neste
novo ano, tudo se desenrole dentro da normalidade em todos os assuntos
relacionados com o desporto. O futebol particularmente necessita de total
apaziguamento e os nossos dirigentes desportivos devem envidar esforços, no
sentido de cada vez mais cooperarem com os nossos árbitros. Só assim teremos
obviamente competições mais saudáveis…”.
Foto: Direitos Reservados