O terceiro lugar da geral no Rallye da Ribeira Grande, foi para Sérgio Silva como que um impulso para uma maior aposta pessoal, mas também mais na máquina em que apostou para a temporada automobilística que decorre. A dupla Sérgio Silva/Paulo Leal estreou-se com o Subaru Impreza N11, em pisos de terra. “O carro teve um problema com o diferencial, que não tinha leitura e o carro ficava só com tracção traseira e isto foi muito complicado. À tarde o engenheiro da ARC conseguiu solucionar o problema, no entanto passados uns quilómetros “ficou impossível”, disse Sérgio Silva no final da prova. No entanto a satisfação foi muita, não só pelo terceiro lugar como também por terem vencido um troço, nomeadamente a PEC5: Batalha / Golfe no qual a dupla fez um tempo de 08m35s3. “Ficámos contentes por termos ganho um troço à geral. Soubemos que o Ricardo Moura teve um problema nos travões, mas isto faz parte, e nos ralis temos que contar com tudo”, disse. Após as boas indicações do Subaru Imprensa N11 - que já foi de Adruzilo Lopes, campeão do Agrupamento de Produção em 2008 - na próxima prova, Rali Ilha Azul, no Faial, Sérgio Silva vai encará-la com outra atitude: “Vamos tentar conseguir o máximo de financiamento para termos o carro em condições”. “Fizemos esta prova com pneus usados, tudo porque não estamos ainda com grande mão num carro desta natureza e na próxima prova vamos encarar com outra atitude. Já tivemos este teste e vamos ver o que acontece”, concluiu o piloto.
Mário Nunes