Foi pelas mãos de Margarida Armas que surgiu em 1987 a Associação Regional de Canoagem dos Açores.Hoje em dia com nove clubes inscritos, a Associação é presidida por Antas de Barros que esteve na Horta para assistir à prova do campeonato regional de canoagem.
Relativamnete às provas, Antas de Barros diz que “o trabalho aqui desenvolvido tem excepcional. Quer em terra, quer no mar, o trabalho do CNH está ao melhor nível e não deixa por mãos alheias os créditos que lhe são dados e temos as melhores impressões deste regional.”
Apesar da canoagem ter mais impacto na Ilha Terceira, Antas de Barros considera ser muito importante promover provas noutras ilhas, como sejam o Pico ou o Faial. “O campeonato é trazido cá também com o objectivo de desenvolver a canoagem no Faial. A modalidade tem-se mantido estável nos últimos anos. Nós no mar desaparecemos, somos um ponto no infinito, ou seja, a canoagem não tem as velas que dão logo um aspecto de festa. É uma modalidade menos vistosa, mas não deixa de ser importante. É ainda uma modalidade que exige muito dos atletas, desde as características físicas ao empenho e não é muito vulgar encontrar isso nos desportos náuticos. Para além disso a Região Açores está intimamente ligada à vela, a canoagem só apareceu muito depois. Já crescemos, já tivemos anos piores, mas a nossa evolução é muito lenta”.
Este ano o número de clubes filiados na Associação aumentou mas isso não veio a traduzir um maior número de canoístas, sobre isso Antas de Barros diz que “esta é uma modalidade que necessita de ter alguém dentro dos clubes que assuma a responsabilidade de levar os miúdos à água e temos muita carência nesse sentido.”
Mário Nunes/CNH
