O escalão de iniciados, em futebol, do Clube Desportivo do Santa Clara recebeu esta tarde o Clube Operário Desportivo em mais um desafio que juntou dois candidatos ao título. Mas quando muito se esperava deste encontro, eis que o empate a uma bola ditou as suas regras e deixou tudo como estava em termos de tabela classificativa. Apesar de ter sido um encontro onde ambos os conjuntos, lutaram, e muito, para conseguir os três pontos, acontecendo mesmos algumas situações pontuais, de picardia entre os atletas em campo. Este facto que se entende pela grande categoria dos atletas em campo, e da necessidade de conquistar a vitória, levou a que ao intervalo o resultado acusa-se um empate a uma bola, resultado com que acabou o desafio (1-1).
Este empate premeia o forte vento que fez no Campo da Figueiras, em Santo António, e deixa prejudicadas as equipas em campo.
Aos 10 minutos, Paulo Henrique num livre do meio do campo e com a forte ajuda do vento a inaugurar o marcador para o Santa Clara. Mesmo contra o forte vento a formação orientada por Emanuel Freitas, reagiu, e volvidos dois minutos do golo dos locais, numa excelente jogada com bola pelo chão, o atleta Nuno Furtado com um remate forte e de fora da área, a empatar o encontro (1-1). Depois destes golos, quase de rajada, o jogo continuou com a bola lá. bola cá, e aos repelões como o vento queria e deixava.
Durante o tempo de descanso, as condições atmosféricas alteraram-se e o vento deu lugar a uma chuva intensa o que acalmou o forte vento que atrapalhava o jogo. Assim, a parte complementar foi mais equilibrada onde ambas as formações tentaram o golo, e as oportunidades iam surgindo, mas a finalização a ser deficiente, com grande exibição dos guardiões em campo.
No final do encontro a nossa reportagem apenas conseguiu falar com o técnico do Operário, Emanuel Freitas, que afirmou, que o resultado parecia parcialmente justo, pelo que ambas as formações fizeram em campo.
“O resultado acaba por ser justo, pois ambas as equipas trabalharam mas as condições climatéricas dificultaram em muito o trabalho dos atletas. Por isso parabéns aos meus jogadores que por todas as adversidade que ao longo da época, e nomeadamente deste jogo, tem vindo a surgir. Os meus atletas souberam chegar aqui e conseguir fazer um grande jogo, em que a vitória era o único resultado possível. Enfim, não aconteceu, mas a existir um vencedor era sem dúvida o Operário…”.
Texto: Mário Nunes
Fotos: Mário Jorge Santos
Fotos: Mário Jorge Santos