O Maritimo Sport Clube e o Clube Operário Desportivo encontraram-se na tarde de ontem para cumprir a segunda jornada da Taça João Maciel, no Complexo Desportivo da Ribeira Grande. Venceu o Operário por 6-4, embora ao intervalo os fabris registassem uma derrota pesada de 4-1.
O forte vento e a chuva ditou um resultado oscilante, ou seja, aos 15 minutos Marítimo com o vento a favor já vencia por 3-0, e só aos 20 minutos é que o Operário numa jogada bem delineada chegou 3-1, por intermédio de Mafu.
Este golo deu algum ânimo aos fabris, mas seria o Marítimo que iria ampliar o placard, através da marcação de um livre ainda distante da grande área do Operário. Assim, a equipa da casa foi para o intervalo a vencer por 4-1, resultado este que não estava na mente do técnico Emanuel Freitas.
Na segunda parte do encontro, a história do jogo alterou-se, isto é, o Operário sabia precisava de anular um resultado que à primeira vista parecia ser tarefa muito difícil. O técnico fabril, ciente desta necessidade, alterou por várias vezes o seu xadrez dentro de campo, com grande espírito de equipa conseguiu reduzir a diferença no resultado para 4-2, logo aos 8 minutos da parte complementar por Zé-Bedum . O resultado de 4-3, não se fez esperar e apareceu por intermédio de Mafu. O que parecia impossível acabou mesmo por acontecer quando os fabris empataram a partida (4-4), na sequência de um ponta pé de canto por Zé-Bedum.
A reviravolta no marcador (4-5), aconteceu aos 68 minutos, por intermédio do pequeno grande jogador Andrézinho. Já em período de compensação o Operário ainda teve tempo para mostrar vontade e muita garra ao marcar mais um golo através do atleta Varão (4-6), que assim fechou o marcador.
Uma palavra de apreço para o Marítimo que nunca baixou os braços, nos momentos em que esteve a perder no desafio, "e os parabéns aos meus jogadores, que estando a perder por números que começaram a assustar, mostraram que estão preparados para todas as situações, como foi esta prova de fogo imposta pelo Marítimo” – referiu Emanuel Freitas no final do encontro ao DFA.
Texto e Foto: Mário Nunes