domingo, 12 de junho de 2011

PENALTIES AJUDARAM A VENCER O BENFICA POR 5-4 E SURGIU A ALEGRIA NO PICO

Benfica 4 - Candelária 5

Quis o destino que fosse um especialista a determinar o vencedor da eliminatória. Luís Viana, que normalmente é um exímio marcador neste tipo de lances, rematou à trave, falhando a grande penalidade decisiva. Os jogadores do Candelária festejaram efusivamente a qualificação para a final-four da Taça de Portugal, pela primeira vez na história do clube da ilha do Pico. Ainda não terminou, mas está a ser uma época memorável para os comandados de Carlos Dantas, quartos classificados no Campeonato Nacional e semi-finalistas na Liga Europeia.

Ao contrário do que aconteceu há um ano, quando a vitória encarnada (5-1) não sofreu contestação, houve emoção e incerteza no resultado até o último penalty, com os guarda-redes como protagonistas.
Numa primeira fase do encontro, João Miguel evitou que o Benfica inaugurasse o marcador, enquanto no outro período, Ricardo Silva tardou o empate. Depois, ambos os guardiães impediram que fosse encontrado um vencedor no tempo regulamentar.
Mesmo sem Maxi Oliva, que sofreu lesão no início do segundo tempo, os açorianos tiveram engenho para recuperar uma desvantagem de dois golos e aguentar a pressão adversária até o prolongamento.
E a partida só não foi decidida no tempo extra porque Ricardo Silva ganhou os duelos com Martin Montivero e Jorge Silva. Do outro lado, João Miguel também estava insuperável, levando a melhor sobre os remates de Tuco e Luís Viana.
A final-four está agendada para o próximo fim-de-semana, em Coimbra. O Candelária jogará com o Valongo, que venceu o Viana. A Oliveirense defrontará o vencedor do jogo de hoje entre o Santa Cita e o FC Porto.

João Miguel só não defendeu o impossível...

João Miguel começou com trabalho árduo logo aos três minutos, ao defender uma grande penalidade, e nos minutos finais segurou o empate. Na lotaria dos penalties, defendeu dois dos quatro falhados pelo Benfica.

“O jogo”/Miguel Pereira