A Secretária Regional da Educação e Formação assinou ao início da tarde, um contrato programa de desenvolvimento desportivo, com o Fayal Sport Clube, para substituição do relvado sintético do campo deste clube desportivo.
A substituição do relvado vai permitir repor as dimensões que agora são exigidas pela Federação Portuguesa de Futebol para os campos onde são realizadas as competições oficiais de âmbito nacional.
Na cerimónia de assinatura do contrato programa, Cláudia Cardoso salientou que “mais uma vez é o Governo dos Açores que concede apoios aos clubes da Região para que possam ultrapassar os condicionalismos que lhes são impostos pelas estruturas federativas, quantas vezes em tomadas de decisão desenquadradas daquela que é a realidade do País e em particular da nossa Região”.
Cláudia Cardoso entende que “é tempo do Desporto dos Açores ser mais respeitado e mais reconhecido no todo nacional”, uma vez que actualmente os Açores são a Região que de longe detém o maior índice de prática desportiva federada: 9% contra a média do continente que ronda apenas os 5% ou da Madeira que se aproxima dos 7%.
Para além disso, referiu a governante, “possuímos em actividade federada mais de 250 clubes espalhados por 8 das nossas ilhas. Temos taxas de participação desportiva potencial da nossa juventude que se aproxima dos 39%, o que significa que em cada 10 jovens 4 deles praticam desporto federado. E como nos preocupa a promoção da actividade física na juventude, mesmo para aqueles que não desejam optar por actividades de carácter competitivo formal, também possuímos programas de apoio como sejam as Escolinhas do Desporto ou a Promoção de Actividades Físicas e Desportivas Sem Enquadramento Competitivo Formal onde se estima que mais de 8.500 crianças e jovens beneficiem de uma actividade regular e devidamente enquadrada”.
Classificando 2011 como “um ano excepcional em matéria de resultados desportivos”, Cláudia Cardoso lembrou que pela primeira vez os Açores possuem equipas campeãs nacionais das competições mais elevadas dos desportos colectivos quer masculinos quer femininos. E até oriundos de ilhas cuja dimensão populacional poderia não o fazer prever aos olhares mais desatentos”.
Cláudia Cardoso reconheceu ainda o trabalho desenvolvido pelo Fayal Sport Clube, que considera “um bom exemplo daquilo que se pretende para os nossos clubes”, uma vez que esta é uma instituição centenária que “continua a honrar o espírito de que estavam imbuídos os seus fundadores e continua a “tecer sonhos de glória” preservando dentro das suas possibilidades o seu património, e mantendo uma actividade desportiva muito significativa”, demonstrando “visão de futuro e capacidade de gestão e de investimento pois, ao contrário daquilo que alguns erradamente apregoam, o Governo dos Açores não é nem quer ser dono dos clubes nem está disposto a garantir-lhes financiamentos a 100%”.
É que para esta obra orçada em mais de 270.000 euros o clube canaliza “muitos dos seus recursos e muita da sua capacidade de conseguir que outras entidades públicas e privadas se associem a tão importante iniciativa. Da nossa parte garantimos cerca de 162.000 euros, montante que corresponde a 60% do custo total da obra”, salientou Cláudia Cardoso.
GaCS/DFA