E tanto assim é, que os açorianos, nomeadamente, directores, jogadores e outros elementos ligados ao futsal, com quem a nossa reportagem falou, sobre o comportamento desportivo e pessoal de Armando Carriço, foram unânimes: "ele é uma pessoa de bem, muito humano e um homem de quem a Marinha se deve orgulhar. É um homem que cativa pela sua simpatia, humildade, carinho e amizade, para com todos que o rodeio. No desporto, apresenta-se isento, justo e íntegro nas suas decisões. É pena que vai abandonar o desporto açoriano, onde deu tanto de si e nos honrou com a sua grande experiência de árbitro" - referiu o treinador de futsal, Prof. Rui Rodrigues.
O dever desportivo cumprido...
Para Armando Carriço, a vida militar da Armada, "é um sonho que concretizou e dedicou toda a sua vida, com espírito, devoção e entrega". E o mesmo foi dizendo que esta vida militar é aliciante "até porque nos faz conhecer vários locais diferentes, onde a Armada está presente. Claro que temos que estar preparados para, de três em três anos, mudarmos de local, e adaptar a nossa vida familiar. Mas à frente de tudo, está a Armada, porque é a minha vida profissional, e depois vem a família e a arbitragem. "Já lá vão mais de duas dezenas de anos a apitar. Inscrevi-me no início na A.F. Setúbal, e nos últimos anos estive inscrito na AFPD, onde passei grandes momentos no futsal. Aliás, sinto grande orgulho, aos fins-de-semana quando envergo o equipamento de árbitro, porque este, é o meu segundo amor que tenho na minha vida. O primeiro é ser militar, o que muito orgulha e depois a arbitragem, claro que não esqueço a família".
E quanto ao dever cumprido nos Açores, Armando Carriço, assegurou que fez “o seu melhor”, e por essa razão chegou a ser distinguido pela AFPD, dado o seu grande carácter e profissionalismo.
Texto e foto: Mário Nunes (Jornalista)