quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

AÇORIANO JÚLIO ALMEIDA É VICE CAMPEÃO NACIONAL DE KARATÉ

O Karateca micaelense Júlio Almeida, do Karate Clube de Ponta Delgada, praticante já 11 anos consecutivos, alcançou no passado fim-de-semana, o 2º lugar no escalão de juniores masculinos, categoria de kumite (- 61Kg), no Campeonato Nacional de Cadetes e Juniores que decorreu em Paredes, numa prova organizada pela Federação Nacional de Karate Portugal, e onde participaram inúmeros praticantes de diversas zonas do país e regiões autónomas.

A AAKDA - Associação Açoriana de Karate e Disciplinas Associadas, participou com apenas sete competidores e dois treinadores e o resultado foi o que de melhor se podia esperar, tanto para o atleta Júlio Almeida, que conquistou um segundo lugar, como para o André Torres, Carlos Teixeira, Vânia Lopes e Pedro Moniz, do KCPD. Também João Botelho e Rafael Pedrosa, do SKCSM, apresentaram em alguns casos, boas prestações num campeonato exigente, onde marcam presença muitos e bons competidores à procura de conseguir o melhor resultado.
Para conseguir tal proeza, Júlio Almeida teve que passar por quatro eliminatórias com adversários muito experientes e de bom nível técnico, perdendo apenas na final do combate extra (Sai Shiai), no apuramento ao 1º lugar, por uma desatenção a menos de 10 segundos do final do combate, permitindo assim que o seu adversário pontuasse com um Ippon e assim, perdendo a oportunidade de alcançar o 1º lugar do pódio.
Tal como os seus companheiros, o mesmo atleta que também competiu na modalidade de Kata conseguiu juntamente com outros elementos da comitiva açoriana da AAKDA, passar algumas eliminatórias “revelando assim o seu eclectismo, pois na sua maioria, os atletas continentais apenas participam numa modalidade, kata ou kumite, o que á partida e em termos competitivos trazem mais vantagens pois o tempo dedicado ao treino de cada disciplina é muito maior”.
Para António Mota que acompanhou a comitiva como responsável associativo e treinador do KCPD, juntamente com Alcinio Pedrosa, do SKCSM, referiu “que o facto de vivermos em ilhas, e com todas as condicionantes dai resultantes, principalmente pelos elevados custos dos transportes aéreos, como também os cortes que agora se fazem sentir cada vez mais nos apoios à modalidade e ao desporto em geral, não nos podemos dar ao luxo de ter atletas especializados, pois os objectivos das participações nos nacionais passam essencialmente por levar atletas que possam participar num maior numero de provas porque assim rentabiliza – se ao máximo as deslocações”.
 
DFA/KCPD