Realizou-se no pavilhão da Escola Secundária de Rabo de Peixe mais uma jornada da Série Açores de Futsal e que pôs frente a frente, o Clube Desportivo de Rabo de Peixe e o UD Praiense, da Ilha Terceira.
Arbitragem – Celso Luís e João Cruz (AF Coimbra) e João Machado da AFPD
Constituição das equipas:
Clube Desportivo Rabo de Peixe:
Rui Melo, Heitor Penacho, Duarval Tavares, Hélder Félix, Alisson Montes, Délcio Andrade, José Arruda (Joel) (cap.), Fernando Pacheco, Vitor Penacho e Pedro Cabral.
Treinador: Prof. António Fernandes
Golos: José Arruda (Joel) – 2; Pedro Cabral – 3; Alisson Fortes – 2; Fernando Pacheco – 1; Hélder Félix – 2; auto golo – 1.
U.D. Praiense:
Ivo Pires, Ricardo Santos, Bruno Monteiro, Laurindo Mendonça, Álvaro Almeida, Tercio Leal, David Costa, Tiago Martins, Luís Correia, Carlos Rocha (cap.)
Treinador: Marco Reis
Golos: Tiago Mendonça -1
Resultado ao intervalo: 4 – 0, para o CD Rabo de Peixe
Resultado Final: 11 – 1, para o CD Rabo de Peixe
A equipa do CD Rabo de Peixe a jogar perante o seu público num pavilhão de reduzidas dimensões, e com as bancadas quase cheias de adeptos, veio de tal forma motivada que venceu o jogo sem qualquer problema. Nota negativa e que dificulta o andamento do jogo, é a inexistência de um cronómetro de parede afim de tal informação em tempo útil do número de faltas e do resultado, pois devia ser exigido nos campeonatos nacionais.
Nos primeiros minutos de jogo o CD Rabo de Peixe inaugurou o marcador por duas vezes ainda não tinha chegado aos primeiros 10 minutos de jogo, por intermédio de José Arruda (Joel) e um auto golo dos da Praia. Contudo os atletas da ilha Terceira enviaram um bom remate à barra da autoria de Álvaro Almeida que ajustou Rui Melo.
No UD Praiense algumas desatenções nas marcações de bola parada (cantos) iam oferecendo a bola ao seu adversário que assim iniciavam o contra-ataque em superioridade numérica, só falhando por ineficácia dos seus atletas.
Num destes contra ataques, a equipa de Rabo de Peixe através de Pedro Cabral elevou o marcador. E a um bom passe de José Arruda (Joel) o brasileiro Alisson Fortes fechou a contagem em quatro zero com que terminou a primeira parte.
Já na segunda parte e nos minutos iniciais, o UD Praiense marcou o seu único golo por intermédio de Tiago Martins, num cruzamento de Tércio Leal.
Nos sete golos do CD Rabo de Peixe da segunda parte, os mesmos foram marcados de boas jogadas de Fernando Pacheco e Alisson Fortes para os seus colegas que neste jogo estavam com a finalização bem apurada. O treinador António Fernandes rodou todos os jogadores de campo, com o objectivo de dar minutos de jogo e assim poder observar as suas capacidades técnicas e tácticas, com excepção do seu guarda-redes Heitor Penacho, que não se predispôs entrar a substituir Rui Melo, que ao longo do jogo foi sempre um elemento de mais-valia. Com o passar das semanas o treinador António Fernandes do Rabo de Peixe, ensaiou umas saídas de pressão a fim de facilitar o jogo da sua equipa da pressão dos atletas da Praia da Vitória, que com o desnível do resultado procuram marcar mas sem sucesso.
Com a lição bem estudada o treinador do UD Praiense, Marco Reis, fez a sua equipa jogar durante largos minutos com o guarda-redes avançado a fim de reduzir o marcador. Mas num recinto com as dimensões do pavilhão da escola de Rabo de Peixe, pequeno mas regulamentar para a prática do futsal, as equipas que se fecham no sistema de 2x2 é sempre muito difícil marcar ao adversário. E foi assim durante algum tempo que os terceirenses actuaram, mas sem tirar proveito do sistema empregue.
Na pessoa do capitão Carlos Rocha, do UD Praiense, procurou organizar a sua equipa, sendo por isso uma entreajuda importante para o seu mister. Foi ele que na baliza protagonizou umas boas defesas não deixando assim que o resultado se dilatasse mais. Foi então que o Ricardo Santos, da Praia, enviou a bola ao poste, não traduzindo assim a redução do marcador, que terminou com 11 – 1, favorável aos locais.
No capítulo disciplinar, de registar um cartão amarelo para o Laurindo Mendonça do UD Praiense.
A equipa de arbitragem não teve qualquer interferência no resultado final do jogo, nem em jogadas difíceis de julgar. Aplicaram bem as leis de jogo, muito embora o único cartão amarelo mostrado no decorrer do jogo podia ser evitado dado o comportamento de todos os jogadores em campo.
Reportagem e fotos: José Araújo