Na nossa ilha a
implementação do xadrez já é uma realidade e com muitos praticantes e no caso
está a começar pelos mais novos. O que vai ser abordado nesta conversa com o
meu bom amigo Daniel Cabral Bernardo, que completa 9 anos de idade, hoje, dia
28 de Abril, natural e residente na freguesia das Capelas, sua evolução,
participação no Campeonato Regional e Nacional.
O Daniel começou a jogar
xadrez há cerca de um ano e meio na escola do ensino básico da freguesia das Capelas,
às 6ªs feiras de manhã. Depois, o professor Henrique, um grande entusiasta da
modalidade em S. Miguel, observou o meu pequeno grande amigo e reparou que o mesmo tinha
arte para a modalidade, convidando-o a treinar já na escola secundária daquela
localidade depois do horário escolar. Os treinos continuaram a bom ritmo de tal
forma que o inscreveu num site de treino online internacional www.chess.com, para aperfeiçoar a sua técnica e grau de dificuldade.
Foi nesta ilha que já disputou
um campeonato regional com jogadores de outras ilhas dos Açores, atingindo o
1º lugar, sem derrotas que foi disputado na Escola Secundária da Lagoa.
Ao ficar apurado dado a sua
classificação a nível Regional deslocou-se ao Continente na companhia de sua
mãe Elisabete, no passado dia 25 Março, a Torres Vedras, a fim de disputar a
fase nacional. Nesta viagem também viajou com o Daniel, o João Rego, da mesma
idade e seu adversário nesta ilha. A partida rumo a Lisboa é que foi mais
atribulada dado que saiu no primeiro voo de manhã e jogou poucas horas depois
em Torres Vedras, após uma viagem de autocarro de cerca de uma hora e meia.
No seu primeiro encontro
esteve algo nervoso tendo defrontado um jogador com boa capacidade técnica e
com mais experiência na modalidade. Como tudo na vida. não é só competição, o
pequeno Daniel pode visitar na companhia de sua mãe, a cidade de Torres Vedras,
uma realidade diferente daquela a que está habituado nesta ilha.
Da sua estreia neste evento
a nível nacional gostou de conhecer novos amigos, do convívio que encontrou no
Continente, pois jogou uma a duas vezes por dia com jogadores mais evoluídos e
com mais experiência.
Nesta participação a nível
nacional ainda ganhou três jogos e perdeu quatro, saldando-se por isso numa mais-valia
para o xadrez que já se pratica na Ilha de S. Miguel.
Texto e fotos: José Araújo