O Desporto Adaptado nos Açores necessita de mais
apoios financeiros. A preocupação foi deixada pelo coordenador do Serviço de
Desporto Adaptado da Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do
Arquipélago dos Açores, em entrevista à Rádio Atlântida.
Paulo Borges falava à Atlântida, no âmbito do 10º
aniversário daquela valência, que se celebra hoje com um jantar na sede da
organização, em Ponta Delgada. Apesar de contar com alguns patrocínios por parte de entidades públicas e
privadas, Paulo Borges refere que os problemas financeiros são o maior entrave
para os cerca de 21 atletas que competem nas modalidades de futsal e atletismo. O próximo objectivo do serviço é angariar fundos para que os atletas
consigam participar na fase final do campeonato nacional de futsal, que se
realiza a 15 de Junho, em Lisboa.
Apesar das dificuldades económicas, o coordenador avançou que o desporto
adaptado tem vindo a evoluir e a ser reconhecido na região, mas que é ao nível
pessoal que os desportistas se têm superado, ultrapassando todas as
expectativas de quem trabalha com eles.
No jantar, serão homenageadas as entidades públicas e privadas que apoiam o
Serviço de Desporto Adaptado da Associação de Pais e Amigos das Crianças
Deficientes do Arquipélago dos Açores, que está aberto desde 2002.
DFA/Rádio Atlântida