
Este foi um desafio de pré-época em que ajudou os técnicos cunhados a definirem estratégias e a esboçar um possível plantel para a época que se aproxima.
O FC Porto que já vai com
cinco jogos de pré-época sem perder, mostrou mais uma vez em Ponta Delgada
porque é o campeão nacional na modalidade, onde imperou a garra, domínio de bola
e muito à vontade. E este não foi um desafio que a nosso ver tenha sido de alta
competição, pois entre atletas existiu sempre grande cordialidade e gestos de
simpatia.
Relativamente ao desafio propriamente dito, pautou-se por um encontro onde os locais deram luta, mostraram maior sincronização a nível de passe de bola, conseguindo fugir algumas vezes pelo centro do terreno, o que deixou em euforia os adeptos do Santa Clara, já que está para começar mais uma época desportiva. Mas foram poucas as vezes que o Santa Clara chegou à baliza dos azuis e brancos, dado que a barreira bem estruturada da defesa de Vítor Pereira, cortava os lances de perigo do Santa Clara.
E depois de muitos lances de
perigo Lucho Gonzalez, aos 38 minutos, acabou por inaugurar o marcador através
da marcação de uma grande penalidade, muito contestada pelos locais. Esta falta
começou pelo lado esquerdo em que o árbitro André Almeida considerou que o
atleta da casa Pedro Cervantes, cortou o esférico com o braço dentro da grande
área. Estava aberto o activo e assim chegava o intervalo com o FC Porto a
vencer pela margem mínima.
Mas, se na primeira parte o
Santa Clara deixou bem claro que tem plantel para realizar uma boa época, a
parte complementar foi de total domínio dos forasteiros, que dominaram, jogaram
e até marcaram mais dois golos. O segundo golo foi marcado por Atsu, ao passo
que o terceiro golo foi marcado, já em tempo de descontos, por Castro.
Mário Nunes
jornalista
(texto e fotos)