Num
apropriado recurso ao jargão desportivo, Carlos César assegurou que, apesar de
“algumas escorregadelas”, nos últimos dezasseis anos a relação entre os seus
governos e a Associação de Futebol de Ponta Delgada (AFPD) ficou assinalada por
“muito golo bem marcado”, pelo que o balanço é muito positivo.
“Nós encontrámos na
Associação de Futebol de Ponta Delgada, e em especial no seu atual presidente,
um interlocutor válido, sério, zeloso na utilização dos recursos públicos e
dinâmico na forma como enquadrou a atividade desportiva e os clubes abrangidos
pela sua associação”, realçou o Presidente do Governo dos Açores.
Para Carlos César esse
reconhecimento deve ser feito – porque é muito importante que os interlocutores
do Governo sejam “pessoas fiáveis” –, numa altura em que mudaram os paradigmas
que regem a atividade desportiva e é também importante que “os gestores
desportivos saibam compreender essa mudança e assegurar o sucesso e a
continuidade das organizações que aceitaram gerir.”
Manifestando a opinião de
que gerir uma organização desportiva é hoje uma atividade muito exigente, no
caso da Associação de Futebol de Ponta Delgada trata-se de um organismo que
movimenta mais de três mil atletas, mais de centena e meia de treinadores,
quase cem árbitros – “é muita gente, muita atividade e muito trabalho” –,
sendo, por isso, a sua Direção merecedora da sua homenagem.
Carlos César falava aos
jornalistas no final de uma audiência que lhe fora solicitada pela Direção da
AFPD, presidida por Auditon Moniz, para lhe manifestar o reconhecimento da
instituição pelo apoio que sempre concedeu à instituição ao longo dos seus
mandatos.
GaCS