quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FUTSAL: OS GRANDES OBREIROS DO JOGO ENTRE O OPERÁRIO E A ACADÉMICA FORAM “MINHOCA” E “PIMPOLHO” - SÃO MIGUEL

 No passado fim-de-semana disputou-se a 5ª jornada de futsal e que opôs a formação do Operário e da Académica de Coimbra, tendo os lagoenses vencido por 8-2. Ao intervalo o resultado cifrava-se em  3-1, favorável aos fabris, e como sempre muito público a assistir nas bancadas.
O Operário iniciou o jogo, apresentando uma grande pressão sobre os adversários, e como lhe competia, acabou por marcar o primeiro golo ainda no primeiro minuto de jogo, por intermédio de Nuninho. Mas a Académica não acusou o golo sofrido e no minuto seguinte  empatou o jogo por intermédio de Picasso.
Estávamos a meio da primeira parte e numa falta de Beto, ex-guarda-redes do Operário, derrubou o atleta Nuninho dentro da área com excesso de combatividade, tendo o árbitro Paulo Orfão assinalado marca da grande penalidade e apresentado o cartão amarelo. Para a transformação do castigo máximo, foi chamado “Minhoca”, que concretizou e bem, num remate bem colocado, pelo que Beto só teve de ir buscar a bola ao fundo da baliza.
Contudo a Académica teve boas jogada, apresentando algumas jogadas de muito perigo para os lagoenses, mas André sempre muito atento anulou a pretensão dos estudantes.  E quando ainda faltavam 7:19 minutos, o Operário marcou o terceiro golo num passe cruzado de Miguel Silva para “Pimpolho”. Estava feito o resultado da primeira parte, mas não se pense que a Académica não teve jogadas para golo e em duas oportunidades levou a que a bola embatesse no poste.
Já na parte complementar a Académica rejuvenesceu para o jogo, e começou a pressionar o Operário empurrando-o para o seu reduto defensivo. A fórmula mágica deste domínio temporário do encontro por parte da equipa de Coimbra, deveu-se à tática colocada em campo, no caso, o  sistema de 5 x 4, mas que foi sol de pouca dura, pois os resultados não apareciam, e aproveitou então  o Operário, que ia defendendo bem, assim como tentava gerir o tempo de jogo, que estava a seu favor, pois o placard continuava favorável aos locais.
E quando faltava 7:50 minutos para o final do encontro, surgiu o golo do Operário, que foi marcado por intermédio de “Pimpolho”, numa boa visão do jogo rematando para a baliza deserta da Académica.
Mas foi na 2ª parte que a Académica marcou por intermédio de Jander o seu segundo golo e único neste período de tempo numa jogada de ataque bem concretizada, muito embora tenha rematado por mais duas vezes e com sinal de golo, mas a bola a embater mais uma vez no poste. Dos vários regressos à Cidade de Lagoa, diga-se Operário,  Veto jogador dos fabris marcou a passe cruzado de “Minhoca” perante a sua massa associativa que o conhecesse bem.
Nos seis minutos finais o Operário cresceu fruto dos golos que obteve nesta segunda parte e “Pimpolho” fez o terceiro da sua autoria numa boa visão de jogo quando mais uma vez a Académica jogava no 5 x 4. De facto neste jogo “Pimpolho” marcou e jogou para o colectivo, dando a marcar os dois últimos golos de “Minhoca” em contra-ataques rápidos. Como o jogo só termina quando o árbitro apita, foi o guarda-redes André Sousa que iniciou um ataque rápido do Operário, e só não marcou porque Beto fez uma excelente defesa. Mais uma vez a Académica teve oportunidades de reduzir o marcador mas os postes foram os alvos por mais duas vezes como foi na 1ª parte (falta de sorte).
Relativamente à arbitragem do internacional  Mário Silva Lobo e Paulo Orfão, a dupla mais antiga da 1ª divisão, tiveram um jogo tranquilo e sem casos difíceis de resolver.
Ficha técnica do jogo:
Clube Operário Desportivo: Diogo Araújo (.gr.), André Sousa (g.r.), Miguel Silva, Casaca, Daniel “Pimpolho”, Bruninho, Minhoca, Nuninho, Ricardo “Pipokah”, Veto, Rubem, Daniel Borges “Costinha”.
Académica: Pedro Marques, Beto (g.r.), João Castro, Júlio Mendes, Tukinha, Jander, Picasso, Nino, Gonçalo barão, Batalha, (cap.), Fábio Marques
Árbitros: Mário Silva Lobo e Paulo Orfão (AF Viana Castelo)
 
Texto e fotos: José Araújo