No passado fim-de-semana
disputou-se a 5ª jornada de futsal e que opôs a formação do Operário e da Académica
de Coimbra, tendo os lagoenses vencido por 8-2. Ao intervalo o resultado
cifrava-se em 3-1, favorável aos fabris,
e como sempre muito público a assistir nas bancadas.
O Operário iniciou o jogo, apresentando
uma grande pressão sobre os adversários, e como lhe competia, acabou por marcar
o primeiro golo ainda no primeiro minuto de jogo, por intermédio de Nuninho. Mas a Académica não acusou o
golo sofrido e no minuto seguinte empatou o jogo por intermédio de Picasso.
Estávamos a meio da primeira
parte e numa falta de Beto, ex-guarda-redes do Operário, derrubou o atleta Nuninho
dentro da área com excesso de combatividade, tendo o árbitro Paulo Orfão assinalado
marca da grande penalidade e apresentado o cartão amarelo. Para a transformação
do castigo máximo, foi chamado “Minhoca”, que concretizou e bem, num remate bem
colocado, pelo que Beto só teve de ir buscar a bola ao fundo da baliza.
Contudo a Académica teve
boas jogada, apresentando algumas jogadas de muito perigo para os lagoenses, mas
André sempre muito atento anulou a pretensão dos estudantes. E quando ainda faltavam 7:19 minutos, o
Operário marcou o terceiro golo num passe cruzado de Miguel Silva para
“Pimpolho”. Estava feito o resultado da primeira parte, mas não se pense que a
Académica não teve jogadas para golo e em duas oportunidades levou a que a bola
embatesse no poste.
Já na parte complementar a
Académica rejuvenesceu para o jogo, e começou a pressionar o Operário empurrando-o
para o seu reduto defensivo. A fórmula mágica deste domínio temporário do
encontro por parte da equipa de Coimbra, deveu-se à tática colocada em campo,
no caso, o sistema de 5 x 4, mas que foi
sol de pouca dura, pois os resultados não apareciam, e aproveitou então o Operário, que ia defendendo bem, assim como
tentava gerir o tempo de jogo, que estava a seu favor, pois o placard
continuava favorável aos locais.
E quando faltava 7:50 minutos
para o final do encontro, surgiu o golo do Operário, que foi marcado por
intermédio de “Pimpolho”, numa boa visão do jogo rematando para a baliza
deserta da Académica.
Mas foi na 2ª parte que a
Académica marcou por intermédio de Jander o seu segundo golo e único neste
período de tempo numa jogada de ataque bem concretizada, muito embora tenha
rematado por mais duas vezes e com sinal de golo, mas a bola a embater mais uma
vez no poste. Dos vários regressos à Cidade de Lagoa, diga-se Operário, Veto jogador dos fabris marcou a passe cruzado
de “Minhoca” perante a sua massa associativa que o conhecesse bem.
Nos seis minutos finais o
Operário cresceu fruto dos golos que obteve nesta segunda parte e “Pimpolho”
fez o terceiro da sua autoria numa boa visão de jogo quando mais uma vez a
Académica jogava no 5 x 4. De facto neste jogo “Pimpolho” marcou e jogou para o
colectivo, dando a marcar os dois últimos golos de “Minhoca” em contra-ataques
rápidos. Como o jogo só termina quando o árbitro apita, foi o guarda-redes André
Sousa que iniciou um ataque rápido do Operário, e só não marcou porque Beto fez
uma excelente defesa. Mais uma vez a Académica teve oportunidades de reduzir o
marcador mas os postes foram os alvos por mais duas vezes como foi na 1ª parte (falta
de sorte).
Relativamente à arbitragem
do internacional Mário
Silva Lobo e Paulo Orfão, a dupla mais antiga da 1ª divisão, tiveram um jogo
tranquilo e sem casos difíceis de resolver.
Ficha
técnica do jogo:
Clube
Operário Desportivo: Diogo Araújo (.gr.), André Sousa (g.r.),
Miguel Silva, Casaca, Daniel “Pimpolho”, Bruninho, Minhoca, Nuninho, Ricardo “Pipokah”,
Veto, Rubem, Daniel Borges “Costinha”.
Académica: Pedro Marques, Beto (g.r.), João
Castro, Júlio Mendes, Tukinha, Jander, Picasso, Nino, Gonçalo barão, Batalha,
(cap.), Fábio Marques
Árbitros: Mário Silva Lobo e Paulo Orfão (AF Viana Castelo)
Texto e fotos: José Araújo