Futsal – Seniores Femininos
Chegaram à redação do DFA algumas notas mostrando indignação
pelo facto do jogo de sábado à tarde (ontem) entre a A.A. Universidade dos
Açores e o CD Santa Clara ter sido efectuado com cobrança de bilhete.
Nunca até agora tal tinha sido efectuado por parte
dos clubes envolvidos no campeonato de futsal feminino de S. Miguel, sendo que
também o DFA nas suas deslocações a estes recintos nunca verificou bilheteira
em jogos de futsal feminino.
Pois bem, sábado passado pelas 17 horas um placard
indicava a quantia de 2 euros de entrada para o público que queria assistir ao citado
encontro de futsal.
Alegadamente, tudo decorreu dentro dos trâmites legais
e com consentimentos da Associação de Futebol, dado que o símbolo desta
instituição estava estampado nos placards (como consta na foto).
O DFA dá voz a algumas jovens que se deparam com tal
situação, na sua maioria jogadoras de outros clubes do mesmo campeonato, bem
como outras jovens que costumam assistir a estes encontros de futsal: “Nunca
vimos tal coisa, praticamos futsal há vários anos e sempre entramos para ver
jogos. Talvez a equipa da Universidade goste de disputar jogos com pavilhões
vazios… é uma tristeza. Mesmo sendo jogadoras deste campeonato temos de pagar 2
euros. Isso é ilegal, fazemos parte do mesmo campeonato e da mesma Associação
de Futebol… mas enfim, deve ser a crise da Universidade“.
Também alguns jovens se recusaram a ver o jogo dado que
nem sequer vinham preparados para pagar bilhete. “A porta do pavilhão estava
fechada, estavam dois membros da equipa da casa a cobrar bilhetes e inclusive
taparam os vidros para nem se fora se puder ver o jogo. Não é pelos dois euros,
mas sim porque isto nunca aconteceu… Podiam colocar umas rifas ou assim, agora
cobrar bilhetes, fechar a porta do pavilhão é ridículo.”
Dos vários testemunhos recolhidos pelo DFA, ficamos
com a sensação de que esta não é a melhor forma de promoção do futsal.
Recorde-se que esta modalidade tem atraído inúmeros adeptos aos pavilhões,
sobretudo no seio do futsal feminino, pelo que por parte de quem de direito
deveria ser assegurado o livre a acesso aos pavilhões para que cada vez mais
haja um crescimento da modalidade.
Perante tudo isto, importa referir o resultado final
da partida que se cifrou num expressivo
1-5, com a vitória a sorrir para as
meninas do CD Santa Clara.
M. Costa/DFA