1ª Divisão Nacional de Futsal
No passado fim-de-semana
disputou-se a 10ª Jornada entre o Operário e o Dramático de Cascais, tendo a
equipa da Lagoa averbado em casa uma derrota por 1-0, com 0-0 ao intervalo, e como
sempre o público a apoiar nas bancadas.
O Operário deu o início ao
jogo, dando o mote para a pressão sobre os adversários e como lhe competia, só
que o Cascais pressionava muito alto o homem da bola.
Só ao minuto 10:36, é que o
Cascais fez um remate forte por intermédio de Ricardo, tendo resultado numa boa
defesa para André. Ao minuto 7:21, e em resposta, o Operário num bom remate de
“Costinha” com selo de golo, esta foi embater na barra da baliza, depois de ter
ganho a posse da bola no centro da “quadra” de jogo, estava dado o mote. Ao
minuto 3:56 após um cruzamento de “Pimpolho” com remate às malhas laterais da
baliza do Cascais, de Nuninho, tendo sido gritado nas bancadas golo, por erro
de visão.
Na primeira parte o Operário só se pode queixar de si, pois no minuto
final podia ter marcado num contra ataque de 3 X 1, com falha na concretização.
Ambos os conjuntos rodaram muito a bola para ganhar a superioridade ofensiva só
não conseguindo umas vezes por falta de pontaria dos rematadores outras por boa
eficácia dos guarda-redes.
Foi na 2ª parte que o treinador
Ricardo Canavarro fez entrar “Casaca”, um açoriano neste cinco inicial, para
dar algo de novo ao jogo. Nos primeiros cinco minutos tanto o Operário como o
Cascais, tentaram o golo só não conseguindo por falta inoperância dos atletas
de ambos os conjuntos. Tentou ainda Canavarro rodar no jogo mais dois atletas, “Pipokah”
e Ruben, mas estes não trouxeram nada de novo ao conjunto da Lagoa. Foi a
primeira vez que vi Ruben a jogar pelo Operário, tem muita boa vontade, bem
integrado no seio do grupo, mas falta traquejo de 1ª divisão, para
desequilibrar.
E quando no marcador
eletrónico do pavilhão marcava 7:28 para se jogar, o Cascais marcou o seu único
golo do encontro da autoria de Daniel Dário a cruzamento do Rui Quintas, sem
culpas para André Sousa.
Nos últimos minutos finais
mais uma vez Canavarro, jogou o que tinha e o que não tinha para empatar o jogo
e depois virar o resultado a seu favor, fazendo jogar Miguel Silva a
guarda-redes avançado para ganhar superioridade no reduto defensivo do Cascais.
Foi então e numa jogada de contra ataque do Cascais que Miguel Silva fez uma
falta à margem das leis de jogo, tendo sido exibido o cartão vermelho direto
pelo árbitro Miguel Castilho, pois foi cortada uma jogada promissória de golo
iminente, ficando assim o Operário com menos um elemento no jogo.
Falta na equipa do Operário
um ou dois jogadores para a diferença num campeonato da 1ª divisão que esta
época esta muito competitivo e equilibrado.
Sobre a arbitragem do Paulo Teixeira
e Miguel Castilho, da AF de Lisboa, foram meros espectadores no jogo que foi tranquilo, pois ambas as equipas preocuparam-se em
jogar futsal, muito embora fosse mostrado um vermelho directo a Miguel Silva do
Operário, quando este jogava a guarda-redes avançado e impediu que um atacante
do Cascais rematasse para a baliza deserta e assim elevar o marcador.
Texto e fotos: José Araújo