Por
Jaime Sousa, treinador dos iniciados do CD Rabo de Peixe,
“Queria
desde já agradecer ao DFA a oportunidade de que disponho para falar sobre o
desporto, mais concretamente sobre futebol que é a minha paixão e a área
desportiva em que estou inserido.
Começo
por destacar pela positiva o Torneio Lopes da Silva, que foi um momento alto do
desporto rei nos Açores, pois tivemos oportunidade de ver em ação vários
atletas da formação dos clubes grandes do nosso país, onde destaco a grande
prestação da nossa seleção. Igualmente, destaco a nova competição de futebol em
S. Miguel, denominada de 2ª divisão, que veio trazer mais competição, assim
como colocar maior número de atletas em ação, pois voltaram a fazer o que mais
gostam, jogar futebol.
E
claro, como não podia esquecer, a prestação dos clubes da minha cidade (Ribeira
Grande), na Série Açores, mais concretamente o Clube Desportivo Rabo de Peixe,
que tem um plantel constituído por 80% dos seus atletas formados no clube, a
chamada prata da casa. Uma palavra de apreço para as equipas açorianas das mais
variadas modalidades que competem ao mais alto nível.
Pela
negativa destaco alguns acontecimentos, e começo por citar algumas situações, como
foi o caso das cenas das agressões que foram vítimas alguns árbitros, tendo
sido o caso mais grave, aquele que aconteceu com o jovem César Andrade.
Também
opino que é mau para a nossa formação alguns clubes em plena competição estarem
a oferecer dinheiro a alguns atletas para assinarem pelos clubes, assim como a
A.F.P.D. deixar alguns clubes terem diretores a treinar, depois de os
treinadores serem obrigados a tirar a cédula profissional e não estarem a treinar
por falta de colocação. Assim não vale a pena gastar dinheiro…
Gostaria
ainda de frisar um caso que também me marcou pela negativa, e que teve a ver
com o que aconteceu em pleno treino da equipa sénior do CD Rabo de Peixe, quando
o diretor do clube, Manuel Camelo, foi acometido por um Acidente Vascular
Cerebral (AVC).
Um bem haja a todos e
saudações desportivas, pois afinal o desporto serve para confraternizar e fazer
amizades, pelo menos é para isto que luto sempre no futebol, enquanto pessoa e
treinador.”