IV Eliminatória Taça de
Portugal
Operário 1 – 4
Leões de Porto Salvo
Realizou-se no passado
sábado a IV eliminatória da Taça de Portugal entre equipas da 1ª Divisão Nacional,
no Pavilhão da Escola Secundária da Lagoa.
Clube Operário Desportivo: André Lopes, Luís Almeida, Pimpolho, Bruno Arruda, Carlos Arraial
“Minhoca”, João Teixeira, João Casaca, Tukinha, Bibi e Paulinho.
Treinador: Ricardo Canavarro
Leões de Porto Salvo: Pina,
Nuno Pires, Bruno Cardoso, Pupa, Jota, Nuças, Diogo Santos, Angelo, Mate, Ré.
Treinador: Ricardo Lobão
Foi com uma boa dinâmica que
os “pupilos” do Canavarro se aplicaram com jogadas elaboradas pelos dois reforços
Paulino e Bibi, que jogaram no cinco inicial. De um conjunto de jogadores, que não
se conheciam entre si, notou-se durante o encontro algum entrosamento e uma boa
técnica individual que conjugado com o colectivo, só não resultou em golos para
assim moralizar as hostes lagoenses.
Os Leões de Porto Salvo,
contaram na sua equipa com jogadores da época anterior, e pelo andamento do
jogo notou-se um bom entendimento, assim como uma enorme vontade em vencer,
pois no encontro para o campeonato nacional, o Operário tinha vencido na sua
casa, por 4 – 3.
No decorrer da primeira
parte existiram poucos remates por parte de ambas as formações, e as
oportunidades que surgiram foram aproveitadas. O golo dos visitantes resultou
de um atraso indevido de Bibi para o guarda-redes André Lopes. Do livre indirecto
resultou o único golo da primeira parte da autoria de Ré.
Não se pense que o Operário
não teve oportunidades de marcar, pois Minhoca rematou à baliza, com selo e
golo, mas a bola embateu na barra.
Na segunda parte, o Operário
pressionou e quando eram decorridos 4 minutos de jogo João Teixeira rematou
forte à baliza adversária, mas sem perigo. Foi então que o capitão “Minhoca”
após uma insistência para a posse da bola, marca o único golo dos fabris,
estavam decorridos 6 minutos de jogo.
Com alguma naturalidade para
os Leões de Porto Salvo, e falta de sorte para o Operário, num remate cruzado de
Nuno Pires, a bola bate em André Lopes desfazendo assim o empate. Passados
quatro minutos e de novo Nuno Pires fez o seu «bis», depois de rematar para uma
baliza deserta, fruto de uma jogada de ataque.
Ricardo Canavarro rodou a
sua equipa sempre que pode, umas vezes para descansar os seus jogadores mais
utilizados, outras para tentar virar o jogo a seu favor. Fez uma boa aposta em
jogar no 5x4 nos minutos finais, só que o Operário não
foi feliz. A cerca de dois minutos do fim, o
jogador Ré completou o seu «bis» e estabeleceu o resultado final.
A
arbitragem que esteve a cargo de Vítor Rocha e Valter Martins, da AF Aveiro, realizou
um bom trabalho, sabendo gerir bem o jogo e mostrando alguns amarelos por
infrações às leis de jogo.
Texto e fotos: José Araújo