terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

FUTSAL: SPORTING VENCEU Á TANGENTE UM OPERÁRIO “GIGANTE” - CIDADE DE LAGOA

Realizou-se no passado sábado, no Pavilhão Multiusos Açor Arena, em Vila Franca do Campo, a 17ª Jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de Futsal, que opôs o Operário e Sporting, com um resultado ao intervalo de 5 – 3, favorável aos Lagoenses, tendo terminado com a vitória do líder Sporting por 6 – 5.
 
Ainda não era decorrido o minuto dois do encontro e o Sporting por intermédio de Alex abria o activo, estando na origem de um canto aberto com passagem da bola para fora da aérea, com um bom remate, que ainda embateu na barra e entrou na baliza. Este golo suscitou-me dúvidas no pavilhão, pelo facto de estar colocado na baliza oposta, mas o árbitro Pedro Peixoto estava lá e validou o golo. Numa aposta de Bruno Almeida agora nos comandos provisórios como treinador do Operário, apostou e bem em Diogo Pinheiro para defender a baliza do Operário, tendo realizado uma exibição muito positiva. Bons remates de Divanei do Sporting e de “Minhoca” do Operário, com muito perigo mas os guarda-redes estiveram sempre à altura dos acontecimentos. E quando se jogava o minuto cinco, o Sporting elevou o marcador para 2 – 0, num golo de João Matos numa reposição de bola da linha lateral.
O capitão “Minhoca” deu o mote para a reviravolta do marcador dos fabris ao marcar por duas vezes neste primeiro tempo. Foi então que o Brasileiro Leo Moraes, após recuperação de bola na sua meia quadra, desce pelo lado direito, rematando para golo, já de ângulo morto para a baliza, com algumas culpas para João Benedito. Quando faltava jogar 1:48 m., novo golo do Operário num autogolo de Alex, que colocou o resultado em 4-2, favorável ao Operário. E num final de primeiro tempo verdadeiramente “frenético”, o sportinguista Alex voltou a marcar na baliza certa. Para fechar a contenda na primeira parte João Teixeira fixou o resultado com que se chegaria ao intervalo 5 – 3, favorável ao Operário.
No segundo tempo, o Sporting surgiu mais concentrado, sabendo de antemão que tinha a difícil missão de recuperar dois golos de desvantagem e teve de fazer uma boa gestão da pressão alta. Nuno Dias fez entrar o guarda-redes Gonçalo com o objectivo de dar maior dinamismo à sua equipa e também dar minutos de jogo a um jovem promissor. Numa jogada de contra-ataque, Paulino do Operário rematou à baliza já sem Gonçalo, e foi Djo que evitou que o marcador se dilatasse. Até meio da etapa complementar o jogo foi de ataque e contra ataque, com algumas perdidas para ambos os conjuntos, com o Operário a mostrar-se eficaz no seu reduto defensivo.
Com a pressão do lado do Sporting pois necessitava de recuperar no marcador, que marcou três golos num espaço seis minutos por Deo, Leitão e Divanei num ataque organizado e com bom remate à entrada da área sem defesa possível de Diogo Pinheiro.
No minuto final do jogo Bruno Almeida, apostou e bem, no guarda-redes avançado, com Tukinha a ser mais um atacante, resultando em jogadas de perigo no reduto defensivo do Sporting. E foi numa dessas jogadas que os sportinguistas recorreram à falta sobre Paulino originando um livre direto com barreira nos segundo finais, que só não deu em golo por muito pouco.
Na baliza do Operário Diogo Pinheiro acusou a responsabilidade do jogo, o que o empolgou para uma grande exibição dando muita confiança ao seu reduto defensivo e à equipa. Minhoca que marcou por duas vezes neste encontro, e sempre que esteve em jogo foi um jogador muito inconformado, muito marcado pelos seus adversários, que só o conseguiam desarmar muitas das vezes recorrendo à falta para o parar, e num destes lances provocaram-lhe uma lesão que o afastou do jogo durante largos minutos, pelo que se notou a falta dele.
Quanto à arbitragem uma dupla com muita experiência em jogos de 1ª Divisão ajuizaram quase sempre bem as faltas durante jogo que foram poucas pois ambas as equipas estavam preocupadas em jogar, o jogo pelo jogo e na conquista dos três pontos.
Arbitragem: Pedro Peixoto e Fernando Serras, AF Setúbal e Portalegre.
 
 
 
Texto e fotos de José Araújo