Realizou-se no passado
sábado, no Pavilhão Multiusos Açor Arena, em Vila Franca do Campo, a 17ª
Jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de Futsal, que opôs o Operário e
Sporting, com um resultado ao intervalo de 5 – 3, favorável aos Lagoenses,
tendo terminado com a vitória do líder Sporting por 6 – 5.
Ainda não era decorrido o
minuto dois do encontro e o Sporting por intermédio de Alex abria o activo,
estando na origem de um canto aberto com passagem da bola para fora da aérea, com
um bom remate, que ainda embateu na barra e entrou na baliza. Este golo
suscitou-me dúvidas no pavilhão, pelo facto de estar colocado na baliza oposta,
mas o árbitro Pedro Peixoto estava lá e validou o golo. Numa aposta de Bruno Almeida
agora nos comandos provisórios como treinador do Operário, apostou e bem em
Diogo Pinheiro para defender a baliza do Operário, tendo realizado uma exibição
muito positiva. Bons remates de Divanei do Sporting e de “Minhoca” do Operário,
com muito perigo mas os guarda-redes estiveram sempre à altura dos acontecimentos.
E quando se jogava o minuto cinco, o Sporting elevou o marcador para 2 – 0, num
golo de João Matos numa reposição de bola da linha lateral.
O capitão “Minhoca”
deu o mote para a reviravolta do marcador dos fabris ao marcar por duas vezes
neste primeiro tempo. Foi então que o Brasileiro Leo Moraes, após recuperação
de bola na sua meia quadra, desce pelo lado direito, rematando para golo, já de
ângulo morto para a baliza, com algumas culpas para João Benedito. Quando
faltava jogar 1:48 m., novo golo do Operário num autogolo de Alex, que colocou o
resultado em 4-2, favorável ao Operário. E num final de primeiro tempo
verdadeiramente “frenético”, o sportinguista Alex voltou a marcar na baliza
certa. Para fechar a contenda na primeira parte João Teixeira fixou o resultado
com que se chegaria ao intervalo 5 – 3, favorável ao Operário.
No segundo
tempo, o Sporting surgiu mais concentrado, sabendo de antemão que tinha a
difícil missão de recuperar dois golos de desvantagem e teve de fazer uma boa
gestão da pressão alta. Nuno Dias fez entrar o
guarda-redes Gonçalo com o objectivo de dar maior dinamismo à sua equipa e
também dar minutos de jogo a um jovem promissor. Numa jogada de contra-ataque, Paulino
do Operário rematou à baliza já sem Gonçalo, e foi Djo que evitou que o
marcador se dilatasse. Até meio da etapa complementar o jogo foi de ataque e
contra ataque, com algumas perdidas para ambos os conjuntos, com o Operário a
mostrar-se eficaz no seu reduto defensivo.
Com a
pressão do lado do Sporting pois necessitava de recuperar no marcador, que
marcou três golos num espaço seis minutos por Deo, Leitão e Divanei num ataque
organizado e com bom remate à entrada da área sem defesa possível de Diogo
Pinheiro.
No minuto
final do jogo Bruno Almeida, apostou e bem, no guarda-redes avançado, com Tukinha
a ser mais um atacante, resultando em jogadas de perigo no reduto defensivo do
Sporting. E foi numa dessas jogadas que os sportinguistas recorreram à falta
sobre Paulino originando um livre direto com barreira nos segundo finais, que
só não deu em golo por muito pouco.
Na baliza do Operário Diogo
Pinheiro acusou a responsabilidade do jogo, o que o empolgou para uma grande
exibição dando muita confiança ao seu reduto defensivo e à equipa. Minhoca que
marcou por duas vezes neste encontro, e sempre que esteve em jogo foi um
jogador muito inconformado, muito marcado pelos seus adversários, que só o
conseguiam desarmar muitas das vezes recorrendo à falta para o parar, e num
destes lances provocaram-lhe uma lesão que o afastou do jogo durante largos
minutos, pelo que se notou a falta dele.
Quanto à
arbitragem uma dupla com muita experiência em jogos de 1ª Divisão ajuizaram
quase sempre bem as faltas durante jogo que foram poucas pois ambas as equipas
estavam preocupadas em jogar, o jogo pelo jogo e na conquista dos três pontos.
Arbitragem: Pedro Peixoto e
Fernando Serras, AF Setúbal e Portalegre.
Texto e fotos de José Araújo