Disputou-se
no passado sábado no pavilhão Multiusos Arena em de Vila Franca do Campo, Ilha
de São Miguel, a 15ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª divisão de futsal,
entre o Clube Operário Desportivo e Sport Lisboa Benfica. Na deslocação a esta
ilha o Benfica não sentiu dificuldades para levar de vencido o Operário por 7 –
0, com 4 – 0 ao intervalo, já não sofrendo golos há dois jogos.
As
bancadas bem compostas, com muitos adeptos e simpatizantes dos encarnados, enchiam
quase por completo o pavilhão Multiusos de Vila Franca do Campo, tendo a claque
fabril também marcado uma forte presença com tambores, cornetas e cânticos de
apoio ao Operário.
O
Benfica entrou no jogo a fazer uma pressão alta para obter a posse da bola e resolver
cedo o jogo. O primeiro golo dos encarnados foi marcado por intermédio de
Gonçalo Alves (5’), Joel Queirós aos (8’ e 16’) e Tukinha (10’p.b.), num toque
infeliz que deu uma ajuda ao adversário.
Não
se pense que os fabris foram passivos, antes pelo contrário, queriam sim,
mostrar serviço ao seu treinador, tendo Bibi e Paulino ainda um pouco “presos”,
aplicando-se ao máximo e procurando levar a água ao seu moinho. Adivinhava-se
que Joel Queirós estava a afinar a pontaria tendo rematado à barra no primeiro
livre direto com barreira, mas já no segundo, não falhou e marcou um golo de
belo efeito sem hipóteses para Luís Almeida. Um fato a salientar ainda, é o
facto de Joel Queirós autor de dois golos neste encontro, não fazia o gosto ao
pé há quatro jornadas.
Na
segunda parte o Benfica tirou o pé do acelerador continuando a manter a pressão
alta, rodou bem a bola como lhe competia, procurou dilatar o marcador e só o
fez por intermédio de Bruno Coelho aos (10’),num remate cruzado e Vítor Hugo
(13’), após remate com “peso e medida” para defesa incompleta de Luís Almeida que
na recarga enviou a bola para a baliza desguarnecida. Por último, foi o de Nenê
(13’40s), num remate para a baliza deserta, após uma perdida de bola na zona
central, dado que os Lagoenses jogavam com o guarda-redes avançado!
No
decorrer deste encontro faltou no Operário uma organização ofensiva, pois fez
poucos remates, tendo Tukinha falhado numa jogada de contra ataque frente a
Marcão, não fazendo assim o golo de honra. Ricardo Canavarro procurou mais uma
vez soluções no banco, rodando todos os jogadores de campo, mas não trouxe
proveitos diretos pois estavam um pouco nervosos, penso eu, pois estavam a
jogar frente ao campeão nacional em título que tinha de sair desta jornada com
a vitória para não deixar fugir mais o Sporting. Quanto a Minhoca um elemento a
considerar sempre, foi muito batalhador carregando muitas vezes a sua equipa
para a frente, mas não tendo a sorte do jogo.
Sobre
a arbitragem destes novos árbitros de primeira divisão foram meros espetadores,
ajuizando quase sempre bem e amostrando quatro amarelos à equipa da casa e um
ao Benfica, por infrações às leis de jogo.
Operário:
Luís Almeida, André Lopes e Diogo Pinheiro, guarda-redes, casaca, Bruninho,
Minhoca, Pipokah, Léo Moraes, Paulino, Bibi, João Teixeira e Tukinha.
Benfica:
Marcão, Bebé, Carlos Paulo guarda-redes, Vítor Hugo, Bruno, Marinho, Nenê,
Gonçalo Alves, Davi, Cesar Paulo, Diego Sol, e Joel.
Árbitros:
Luís Oliveira da AF Santarém e Pedro Tomé, da AF Setúbal
Texto
e fotos de José Araújo