Realizou-se na Escola
Secundária da Lagoa a 22º jornada do Campeonato Nacional da 1ª divisão de
Futsal, entre o Operário e o Freixieiro, tendo vencido a partida a formação da
Lagoa por 2-1, com um nulo ao intervalo. Uma partida “arrancada a ferros”, mas
que o mérito vai inteiro para os fabris.
O meu reparo novamente para mais uma
avaria, desta vez o cronómetro de parede, que lamento dada a sua importante
função. Para além disso continua a falta de luz na zona central do pavilhão.
Relativamente
ao desafio entre o Operário e o Freixieiro (Matosinhos), este foi um jogo de
capital importância para as duas equipas, já que o resultado alcançado pelo
Operário, colocou os atletas matosinhenses em posição delicada na tabela
classificativa, quando faltam apenas quatro
jornadas para o final da Fase Regular e o histórico clube do futsal português
encontra-se nos lugares da descida direta, a cinco pontos de distância do
Operário que é a primeira equipa posicionada acima da linha de água.
Até ao
minuto dez, após o início do jogo, nada de realce existe para referir, para
além do futsal praticado por ambas as equipas. Foi então que numa posse de bola
de Minhoca junto à área que este pisou a bola para o Paulino que rematou ao
lado numa jogada de perigo para os nortenhos. Foi uma primeira parte sem
intensidade de jogo, com muitas trocas de bola e sem remates de perigo para ambas
as balizas. Aliás, foi quase sempre o Operário que tentou o golo mas falhava no
último passe. O nulo ao intervalo imperava, o que diz tudo o que se passou
durante os primeiros vinte minutos.
Na segunda
metade do encontro, foram os Lagoenses os primeiros a marcar, com o brasileiro
Léo Moraes a inaugurar o marcador, à passagem do minuto 24, a passe cruzado de
Minhoca que pisou a bola e endereçou para a esquerda, para o seu companheiro
fazer o golo. O golo do empate surgiu volvidos seis minutos, num pontapé
certeiro de Márcio Moreira, que de fora da área e sem defesa possível para Diogo
Pinheiro. Com muitas falhas para ambos os conjuntos, a bola ao poste da baliza
de Pinheiro, e mais um remate falhado de João Teixeira para a baliza deserta
foram as constantes deste jogo. Com o resultado em aberto os últimos minutos do
encontro adivinhavam-se muito complicados para o Operário que queria vencer e
afastar-se do Freixieiro na tabela classificativa.
O segundo
golo de Paulinho a cruzamento de Tukinha nos cinco minutos finais deu mais
tranquilidade ao grupo da Lagoa, mas o Freixieiro continuou a fazer sempre
pressão alta sobre o homem da bola para organizar o jogo a seu favor. Faltavam
apenas dois minutos para o final da partida e o Freixieiro pressionou ainda
mais, ao alinhar com o guarda-redes avançado, mas já não foi a tempo de
inverter o resultado que lhe era desfavorável.
Foi a
primeira vitória do Operário com José Feijão no comando técnico, arrancada a
ferros mas merecida, pois os Lagoenses já não ganhavam em casa desde Outubro do
ano passado, altura em que golearam a Académica, por 8-2.
A arbitragem esteve a cargo de Celso Luís da AF
Coimbra, Luís Oliveira da AF Santarém e de Nuno Estrela da AF Ponta Delgada, na cronometragem.
Operário: Diogo
Pinheiro, André Lopes e Déde, Casaca, Bruninho, Minhoca,
Leo, Tukinha, Paulino, Pipokah, João Teixeira.
Treinador: José Feijão
Freixieiro: Rui
Gonçalves, Ricardo Pinto, Ricardo Fernandes, Mário Bruno, José Monteiro,
Orlando Coelho, Paulo Rocha, Miguel Tomás, vasco lamarão, Sérgio Azevedo,
Miguel Gomes, Márcio Moreira
Treinador: José Vasconcelos
Texto e Fotos: José Araújo