A
vitória do quer mais…..
Realizou-se
no pavilhão da Escola Secundária da Lagoa o segundo jogo do play-out do
campeonato nacional da 1ª Divisão em futsal entre o Clube Operário Desportivo e
GD Fabril. Com um resultado ao intervalo de 3–2, favorável ao Operário que
terminou com a vitória dos Lagoenses por 6–4, resultado
que aproxima os fabris dos lugares que garantem a manutenção no escalão maior.
Antes de
iniciar a minha crónica, um facto digno de registo a presença em S. Miguel do árbitro
Paulo Teixeira, que nesta época desportiva deixa a arbitragem nacional por
atingir o limite de idade. Pessoa muito estimada e acarinhada no seio da
arbitragem nacional, pois já arbitrou mais de uma dezena de dérbis Sporting –
SL Benfica, pelo que fica aqui a minha sincera homenagem.
Foi um de jogo de muita
pressão sobre os Lagoenses, pois a vitória neste encontro interessava, e de que
maneira para afastar a descida de divisão, entrando no jogo da melhor maneira e
marcando um golo muito cedo por Paulinho, e estava feio o 1-0. O mote estava
dado para um grande jogo de futsal dos lagoenses que só não aumentaram o
marcador por falta de pontaria dos seus jogadores.
Logo depois o GD Fabril
empata o jogo por Mamed, num passe perto da linha final que pareceu que a bola
já estava fora das quatro linhas e que a defesa do Operário parou para ver o
remate para a baliza deserta. Nas bancadas do pavilhão os adeptos da Lagoa
contestaram este golo, mas a boa colocação do Pedro Tomé permite acreditar que
a bola está em jogo e a partida só pode ser interrompida se este apitar, dou a
dúvida ao árbitro neste lance pois estou sentado atrás da mesa de
cronometragem.
Após boa jogada de bom entendimento
de Leo – Pipokah - Minhoca, marca 2 – 1, para o Operário, e o cronómetro a
marcar minuto doze. Não baixou os braços o Fabril e logo depois empatou por
intermédio de Jorge Barroso numa jogada de bom entendimento com João Neves. E
os “pupilos” de José Feijão após um livre directo cruzamento para Leo Moraes para mais um golo que conferiu a vantagem mínima 3-2, no marcador aos donos da
casa antes do intervalo.
Na segunda parte, o Operário
aumentou mais uma vez o marcador para 4–2, com um golo de Paulinho a passe de
Minhoca. Por volta do minuto 32, o recém-entrado Casaca ampliou para 5-2. Foi
então que José Feijão fez descansar alguns minutos Paulinho o “maestro “ da
equipa da Lagoa e rodar os mais descansados.
Aproveitou por isso o
treinador do Fabril Fernando Paiva para jogar com o guarda-redes avançado com
Ismael Furtado, com o objectivo pressionar o reduto defensivo do adversário e
reduzir o marcador o que veio a acontecer ao minuto trinta e oito com chapéu de
João Neves a André Lopes que substituiu Dédé lesionado nesta segunda parte.
Passado cerca de um minuto e o Fabril reduz para 5–4, golo da autoria de Bruno
Constantino a passe de Espalha.
Os minutos finais da partida
foram escaldantes e com o Operário foi sancionado com um livre directo de 10
metros que os visitantes desperdiçaram, mas com
a boa defesa de André Lopes que moralizou assim os seus colegas nos
segundos finais. Mais eficaz foi então a
resposta do Operário, com o passe de Minhoca a Bruninho e este a fixar o
resultado 6–4, nos segundos antes do último apito dos árbitros.
Com esta
vitória o Operário somou 15 pontos e continua a depender só de si, ficando a um
ponto do Dramático de Cascais, com quem joga na próxima jornada marcada para o
dia 1 de junho, no Continente. Sendo assim só a vitória interessa ao Operário sobre
o Cascais para se afastar da descida de divisão.
Relativamente
à equipa de arbitragem foi constituída por Pedro Tomé, da AF Setúbal e Paulo
Teixeira da AF Lisboa, e ainda Carlos Costa da AFPD, na cronometragem.
Texto e
Fotos: José Araújo