quarta-feira, 29 de maio de 2013

FUTSAL: OPERÁRIO VENCEU GD FABRIL EM JOGO DE NERVOS…

 A vitória do quer mais…..
 
Realizou-se no pavilhão da Escola Secundária da Lagoa o segundo jogo do play-out do campeonato nacional da 1ª Divisão em futsal entre o Clube Operário Desportivo e GD Fabril. Com um resultado ao intervalo de 3–2, favorável ao Operário que terminou com a vitória dos Lagoenses por 6–4, resultado que aproxima os fabris dos lugares que garantem a manutenção no escalão maior.
Antes de iniciar a minha crónica, um facto digno de registo a presença em S. Miguel do árbitro Paulo Teixeira, que nesta época desportiva deixa a arbitragem nacional por atingir o limite de idade. Pessoa muito estimada e acarinhada no seio da arbitragem nacional, pois já arbitrou mais de uma dezena de dérbis Sporting – SL Benfica, pelo que fica aqui a minha sincera homenagem.
Foi um de jogo de muita pressão sobre os Lagoenses, pois a vitória neste encontro interessava, e de que maneira para afastar a descida de divisão, entrando no jogo da melhor maneira e marcando um golo muito cedo por Paulinho, e estava feio o 1-0. O mote estava dado para um grande jogo de futsal dos lagoenses que só não aumentaram o marcador por falta de pontaria dos seus jogadores.
Logo depois o GD Fabril empata o jogo por Mamed, num passe perto da linha final que pareceu que a bola já estava fora das quatro linhas e que a defesa do Operário parou para ver o remate para a baliza deserta. Nas bancadas do pavilhão os adeptos da Lagoa contestaram este golo, mas a boa colocação do Pedro Tomé permite acreditar que a bola está em jogo e a partida só pode ser interrompida se este apitar, dou a dúvida ao árbitro neste lance pois estou sentado atrás da mesa de cronometragem.
Após boa jogada de bom entendimento de Leo – Pipokah - Minhoca, marca 2 – 1, para o Operário, e o cronómetro a marcar minuto doze. Não baixou os braços o Fabril e logo depois empatou por intermédio de Jorge Barroso numa jogada de bom entendimento com João Neves. E os “pupilos” de José Feijão após um livre directo cruzamento para Leo Moraes para mais um golo que conferiu a vantagem mínima 3-2, no marcador aos donos da casa antes do intervalo.
Na segunda parte, o Operário aumentou mais uma vez o marcador para 4–2, com um golo de Paulinho a passe de Minhoca. Por volta do minuto 32, o recém-entrado Casaca ampliou para 5-2. Foi então que José Feijão fez descansar alguns minutos Paulinho o “maestro “ da equipa da Lagoa e rodar os mais descansados.
Aproveitou por isso o treinador do Fabril Fernando Paiva para jogar com o guarda-redes avançado com Ismael Furtado, com o objectivo pressionar o reduto defensivo do adversário e reduzir o marcador o que veio a acontecer ao minuto trinta e oito com chapéu de João Neves a André Lopes que substituiu Dédé lesionado nesta segunda parte. Passado cerca de um minuto e o Fabril reduz para 5–4, golo da autoria de Bruno Constantino a passe de Espalha.
Os minutos finais da partida foram escaldantes e com o Operário foi sancionado com um livre directo de 10 metros que os visitantes desperdiçaram, mas com a boa defesa de André Lopes que moralizou assim os seus colegas nos segundos finais. Mais eficaz foi então a resposta do Operário, com o passe de Minhoca a Bruninho e este a fixar o resultado 6–4, nos segundos antes do último apito dos árbitros.
Com esta vitória o Operário somou 15 pontos e continua a depender só de si, ficando a um ponto do Dramático de Cascais, com quem joga na próxima jornada marcada para o dia 1 de junho, no Continente. Sendo assim só a vitória interessa ao Operário sobre o Cascais para se afastar da descida de divisão.
Relativamente à equipa de arbitragem foi constituída por Pedro Tomé, da AF Setúbal e Paulo Teixeira da AF Lisboa, e ainda Carlos Costa da AFPD, na cronometragem.
 
 
 
Texto e Fotos: José Araújo