O Presidente da Câmara
Municipal de Lagoa, João Ponte, defendeu, no sábado, o papel dos clubes
desportivos e das mais de 50 instituições do concelho de Lagoa, salientando que
“realizam um trabalho insubstituível em prol da formação e do bem-estar das
pessoas, dando um forte contributo no desenvolvimento integral do concelho,
notório em todas as freguesias.
João Ponte aproveitou
assim a homenagem que autarquia prestou ao Santiago Futebol Clube pelos seus 50
anos de existência, para destacar a importância dos clubes desportivos e
das instituições culturais e sociais para a formação da sociedade, salientando
a importância dos apoios autárquicos dados às mesmas, e que se não fossem os
mesmos muitas destas instituições estariam em dificuldades. “As cerca de
cinquenta instituições têm que ter o mínimo de condições para subsistir para
continuarem a realizar o trabalho que têm feito e que é insubstituível e que se
fosse feito pelo estado sairia muito mais caro” acrescentou.
Aproveitou ainda a ocasião
para destacar vários investimentos que autarquia tem assim realizado em prol do
desporto, principalmente, ao nível do melhoramento das infraestruturas do
concelho e que foram realizados nos seus mandatos. Assim, destacou a construção
da sede do Santiago Futebol Clube, a instalação do piso sintético no Campo
Mestre José da Costa Leste, onde prevê, já para o início da próxima época
desportiva, a requalificação dos balneários. Já fora da Vila de Água de Pau,
destacou notórios investimentos nesta área, como seja a requalificação dos
vários polidesportivos, como o da Atalhada e, recentemente, o do Cabouco que
ganhou um piso sintético inaugurado esta semana, sendo que se constatará o
mesmo no Polidesportivo da Ribeira Chã, no próximo mês de julho. Por outro
lado, também o Campo João Gualberto Borges Arruda vai ganhar novos balneários
que já se encontram a ser construídos, criando assim melhores condições para a
prática desportiva e comprovando aquela que tem sido a atuação da autarquia
nesta área.
Relativamente a apoios, João
Ponte diz ter consciência que é difícil um clube dos Açores manter os níveis
competitivos, principalmente para quem está na 2ª divisão B, como é caso do
Clube Operário Desportivo, pelos custos acrescidos que existem, mas há que
adaptar a realidade às novas circunstâncias e o caminho passa por “apostar mais
na formação e nos jogadores da região.” Acrescentou ainda que, a autarquia irá
manter, para já, os apoios financeiros aos clubes, sendo que os mesmos para o
2º semestre do corrente ano já foram aprovados.
DFA/CML