A entrevista que se passa a
publicar foi realizada ao dirigente Márcio Silva e publicada na página oficial do
facebook, onde é retratado um pouco do que é esperado do Lusitânia para a presente
temporada, que vai ser dirigida pelo técnico Cristiano Brás. Sem distorção, a
entrevista é publicada na íntegra.
SCL - “Olhando
para aquilo que tem sido o trabalho desenvolvido ao longo da pré-temporada,
acredita que o plantel do Lusitânia reúne condições para garantir um lugar no
quarteto da vanguarda do primeiro campeonato de futebol dos Açores?
MS - O objetivo principal é, na realidade, garantir
a manutenção no quarteto da vanguarda, tendo em conta todas as circunstâncias
vigentes, desde a mudança de treinador, à saída de alguns jogadores
habitualmente titulares. Porém, temos muita esperança nesta equipa, pois existe
imenso valor e enorme vontade de trabalhar e vencer.
É um ciclo novo para muitos de nós, sabemos
que não será fácil, mas, claro, faremos tudo para que o objetivo, a determinada
altura, possa ser outro. Tudo é possível no futebol, mas temos os pés bem
assentos no chão. A pré-época tem sido deveras positiva. Tem havido muita
aplicação nos treinos e a equipa está em harmonia.
Admite
que é possível o Lusitânia se intrometer na luta pelo primeiro lugar?
O Lusitânia entra em todas as provas para
vencer. Assim foi ao longo da história e assim continuará a ser. O objetivo é
garantir a manutenção o mais rápido possível. Depois de estar nos quatro
primeiros, tudo é exequível e lutaremos com certeza pelo primeiro lugar. Agora,
antes de mais, precisamos de assegurar uma vaga no quarteto da vanguarda. A
partir daí tudo pode acontecer. Tudo dependerá da sorte, das lesões e dos
castigos.
A
saída de jogadores-chave da época transata foi devidamente preenchida?
No Lusitânia, tal como acontece com todas as
equipas que perdem jogadores importantes, outros chegam para suprir essas
saídas. Foram contratados vários atletas, diferentes dos que partiram, é
verdade, mas que pretendem ser tão importantes quanto eram os que deixaram o
clube. Estamos muito satisfeitos com todos os jogadores e temos enorme
esperança nas suas qualidades. Queremos que nos tragam imensas alegrias, às
quais, aliás, o clube está habituado.
O
quadro de dificuldades que a colectividade atravessa pode condicionar o
rendimento desportivo da equipa?
Estive durante os últimos cinco anos no clube,
enquanto jogador, e o quadro vigente nunca se refletiu no rendimento desportivo
da equipa. Antes pelo contrário, pois deu-nos sempre mais força e motivação.
Sabemos que as pessoas que estão a comandar os destinos da coletividade são
sérias e que dão muito do seu tempo e conhecimentos.
Como tal, mais dia, menos
dia, o Lusitânia honra sempre os seus compromissos. Por isso, todos sabemos que
o momento atual não será um problema para a equipa, até porque o balneário é
forte, unido e determinado.
O
que é que o levou a assumir um cargo directivo na estrutura do futebol do Lusitânia,
logo após terminar a carreira como jogador?
O Lusitânia é enorme, é um clube muito
especial para mim, não só por ter sido jogador dos seus quadros, mas por ter
crescido a vê-lo a ganhar e a fazer grandes jogos com ótimas equipas. Desde aí
começou a minha paixão pelo Lusitânia. Estamos a falar de um emblema quase
centenário e com imensa história.
O facto de ter aceitado este cargo foi
simplesmente pelas pessoas que estão ligadas ao clube: comissão executiva,
jogadores, departamento clínico, roupeiros, etc. São pessoas que me dizem muito
e tenho enorme respeito por todas elas. Deste modo, decidi colaborar. Possuímos
uma equipa de diretores no Departamento de Futebol Sénior bastante unida e dedicada,
em que procuramos estar sempre em perfeita sintonia.
In: facebook do SC Lusitânia