O caso remonta à segunda eliminatória
da Taça de Portugal da época passada, no desafio entre o Operário e o Caldas.
Na altura o Caldas protestou o jogo, e acabou por vencer na secretaria, dado
que foi comprovado a irregularidade da utilização do atleta João Botelho, do
Operário Desportivo. É que o presidente da AFPD, Auditon Moniz alterou um
relatório de jogo entre o Santiago e Operário, de modo a que o guarda-redes do
Operário pudesse jogar.
Agora, o Conselho de Justiça
da FPF condenou Auditon Moniz a 14 meses de suspensão de funções, aliás o
tempo que lhe falta para cumprir o seu mandato como presidente da AFPD. O castigo
vai mais longe ao aplicar uma multa de 1600 euros. Segundo Auditon Moniz, que
não quis prestar declarações ao DFA, frisando apenas que vai manter-se no cargo
de presidente da AFPD, “até porque vou recorrer desta decisão e assim sendo,
mantenho-me no lugar que ocupo até decisão de recurso”.
Mário Nunes (jornalista)