domingo, 19 de janeiro de 2014

“BALANÇO DESPORTIVO DO ANO 2013” POR HELDER MEDEIROS

 
Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Ponta Delgada,
 

“Em nome pessoal e do Conselho de Arbitragem gostaria de agradecer o simpático convite do DFA – Desporto e Formação dos Açores, para transmitir deste modo algumas impressões sobre o fenómeno desportivo neste ano de 2013.

Começar por destacar o papel do DFA - Desporto e sua equipa pelo magnânimo esforço em fazer a mais abrangente cobertura possível dos resultados e atualidade desportiva não só em São Miguel, mas também nas demais ilhas, em vários desportos e escalões de formação desportiva. Creio que o acesso à informação é um fator decisivo do desenvolvimento do desporto.
 
O ano de 2013 foi bastante positivo para diversos atletas açorianos, quer em conquistas a nível nacional em desportos coletivos ou singulares, onde se destacou o voleibol terceirense, bem como em desportos singulares, como o automobilismo com Ricardo Moura a sagrar-se campeão nacional. O ténis de mesa, judo, kickboxing, ginástica e Surf, deram boa réplica do desporto açoriano e seu crescimento.

Os Açores continuaram a acolher eventos desportivos mediáticos de expressão internacional que catapultaram o Arquipélago para as primeiras páginas dos jornais de todo o mundo pela beleza que nos rodeia. O Rally Sata Açores, o Redbull Cliff Diving e o Azores Eurosurf 2013, cumpriram este desígnio.

No que toca ao futebol e futsal, vejo com muita satisfação o facto de ter-se registado um aumento muito significativo do número de equipas nos escalões de formação - benjamins e infantis em ambas as modalidades.

A criação da Liga Meo Açores foi um ponto positivo no sentido de dar continuidade à competição desportiva entre as demais equipas açorianas entre si, o que promove a melhoria do futebol e rotinas organizativas das mesmas quando ascendem a patamares superiores.
 
Do ponto de vista pessoal foi bastante exigente este primeiro ano para o Conselho de Arbitragem, registando-se vários problemas que massacraram a classe. Os profundos cortes na arbitragem por falta de investimento e consequente desistência de muitos juízes experientes, as agressões registadas a árbitros e a necessidade de reorganização estratégica da arbitragem micaelense e mariense no panorama regional e nacional são desafios a merecerem continua atenção e desempenho.

Saliento com satisfação o facto de o Conselho de Arbitragem continuar a contar com três árbitros assistentes na liga profissional de futebol, sendo um deles, internacional.

Contamos ainda com 7 árbitros nas modalidades de futebol e futsal com atividade na FPF, sendo que ambicionamos a subida à 1ª categoria de pelo menos um dos nossos juízes a breve trecho
 
Tendo em conta que 2014, apresenta -se com igual dificuldade de gestão, impõe-se a colaboração de todos os agentes desportivos no sentido de ultrapassar diferendos e dificuldades.
 
Aproveito para desejar a toda a comunidade desportiva os maiores sucessos pessoais e coletivos, agradecendo também à equipa que me acompanha pela firmeza, caráter e rigor com que tem dirigido a arbitragem micaelense e mariense, Luís Silva, Rui Martins e Mário Botelho”.