Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação
de Futebol de Ponta Delgada,
Começar por
destacar o papel do DFA - Desporto e sua equipa pelo magnânimo esforço em fazer
a mais abrangente cobertura possível dos resultados e atualidade desportiva não
só em São Miguel, mas também nas demais ilhas, em vários desportos e escalões
de formação desportiva. Creio que o acesso à informação é um fator decisivo do
desenvolvimento do desporto.
O ano de
2013 foi bastante positivo para diversos atletas açorianos, quer em conquistas
a nível nacional em desportos coletivos ou singulares, onde se destacou o
voleibol terceirense, bem como em desportos singulares, como o automobilismo
com Ricardo Moura a sagrar-se campeão nacional. O ténis de mesa, judo,
kickboxing, ginástica e Surf, deram boa réplica do desporto açoriano e seu
crescimento.
Os Açores
continuaram a acolher eventos desportivos mediáticos de expressão internacional
que catapultaram o Arquipélago para as primeiras páginas dos jornais de todo o
mundo pela beleza que nos rodeia. O Rally Sata Açores, o Redbull Cliff Diving e
o Azores Eurosurf 2013, cumpriram este desígnio.
No que toca
ao futebol e futsal, vejo com muita satisfação o facto de ter-se registado um
aumento muito significativo do número de equipas nos escalões de formação -
benjamins e infantis em ambas as modalidades.
A criação da
Liga Meo Açores foi um ponto positivo no sentido de dar continuidade à
competição desportiva entre as demais equipas açorianas entre si, o que promove
a melhoria do futebol e rotinas organizativas das mesmas quando ascendem a
patamares superiores.
Do ponto de
vista pessoal foi bastante exigente este primeiro ano para o Conselho de
Arbitragem, registando-se vários problemas que massacraram a classe. Os
profundos cortes na arbitragem por falta de investimento e consequente
desistência de muitos juízes experientes, as agressões registadas a árbitros e
a necessidade de reorganização estratégica da arbitragem micaelense e mariense
no panorama regional e nacional são desafios a merecerem continua atenção e
desempenho.
Saliento com
satisfação o facto de o Conselho de Arbitragem continuar a contar com três
árbitros assistentes na liga profissional de futebol, sendo um deles, internacional.
Contamos
ainda com 7 árbitros nas modalidades de futebol e futsal com atividade na FPF,
sendo que ambicionamos a subida à 1ª categoria de pelo menos um dos nossos
juízes a breve trecho
Tendo em
conta que 2014, apresenta -se com igual dificuldade de gestão, impõe-se a
colaboração de todos os agentes desportivos no sentido de ultrapassar
diferendos e dificuldades.
Aproveito
para desejar a toda a comunidade desportiva os maiores sucessos pessoais e
coletivos, agradecendo também à equipa que me acompanha pela firmeza, caráter e
rigor com que tem dirigido a arbitragem micaelense e mariense, Luís Silva, Rui
Martins e Mário Botelho”.