Professor
de Ensino Básico e treinador de futsal do Capelense SC
Assim, começo por fazer referência a alguns
aspetos positivos no que concerne à prática do futsal em S. Miguel. Aqui
destaco uma cada vez mais significativa melhoria do jogador de futsal local,
traduzida em muitos jovens valores emergentes que integram os vários planteis
de equipas de S. Miguel.
Ao nível do futsal sénior, 2013 mostrou que
as equipas de S. Miguel evidenciam qualidade: Rabo de Peixe venceu a serie
Açores e subiu de divisão e as restantes equipas de S. Miguel conseguiram
manter-se na série Açores de futsal. Destaco também a equipa do Posto Santo,
que com um plantel jovem e com muita qualidade foi sem dúvida uma equipa que
deu gosto ver jogar. Positiva é também o número de equipas de formação em
futsal que têm vindo a integrar os quadros competitivos locais.
Ao nível dos treinadores de futsal, 2013
permitiu que existissem algumas ações de formação, organizadas por alguns
treinadores como Victor Santos, José Araújo e Rodrigo Macedo; permitindo a
vinda de alguns treinadores da I Liga de Futsal para encontros formativos.
Como aspetos menos positivos, 2013 trouxe-nos
a despedida dos grandes jogos de futsal nos Açores, uma vez que, com a descida
de divisão do Operário, deixa de ser possível assistir a jogos da I Liga de
Futsal. Também os Matraquilhos com a sua fraca prestação na 2ª divisão de
futsal deixaram os amantes de futsal da ilha Terceira sem a possibilidade de
ver jogos de âmbito nacional.
O facto de não ter existido campeonato de
futsal sénior na ilha de S. Miguel foi algo negativo e mesmo prejudicial para o
desenvolvimento da modalidade.
No âmbito da formação e como aspetos menos
positivos saliento o facto de alguns clubes nem sempre fazerem as melhores
apostas nos seus escalões de formação, deixando que o vazio legal permita,
muitas vezes, que haja orientação técnica nestes escalões por parte de pessoas
inabilitadas”.