Estivemos à conversa com André Rodrigues, atual técnico do Capelense SC, de
32 anos de idade, que estava no Vinhais, que milita na série “B”, da II divisão,
como treinador adjunto de Carlos Costa. André Rodrigues trabalhou ainda no
Olival Basto, Sacavenense, Escorpiões da Pontinha, Atlético e Operário Rangel,
da Amadora. Para além de orientar a equipa sénior, o ex-técnico do Vinhais,
freguesia de Cascais, vai coordenar as equipas de formação do clube da Vila de
Capelas. Falou
do que podemos esperar da sua equipa para a época em curso.
José Araújo - Na sua opinião quem são para já os grandes
candidatos ao título?
André Rodrigues - Em minha opinião, “Os Matraquilhos” é uma equipa que vem com uma experiência da 2ª Divisão Nacional, em que o ritmo e intensidade de jogo é muito elevado e exigente, e por isso penso que poderão tomar essa participação como uma experiência fundamental. Outro sério candidato será o Posto Santo, equipa que tive a vantagem de observar por vídeos e pelo trabalho desempenhado o ano passado terá uma palavra forte na Série Açores.
André Rodrigues - Em minha opinião, “Os Matraquilhos” é uma equipa que vem com uma experiência da 2ª Divisão Nacional, em que o ritmo e intensidade de jogo é muito elevado e exigente, e por isso penso que poderão tomar essa participação como uma experiência fundamental. Outro sério candidato será o Posto Santo, equipa que tive a vantagem de observar por vídeos e pelo trabalho desempenhado o ano passado terá uma palavra forte na Série Açores.
J.A. - Quais as principais novidades no seu plantel para o
ataque a esta Série Açores?
A.R. - Durante três semanas de treinos tenho vindo a sentir uma progressão, graças à entrega e vontade do grupo em assimilar processos novos. Em relação aos jogadores, posso até à data confirmar apenas a vinda do guarda-redes Vasco Neves que se encontra a trabalhar connosco à três semanas, e ainda mais três atletas, não sabendo ainda a origem deles, mas irei sempre dar prioridade a atletas de S. Miguel.
A.R. - Durante três semanas de treinos tenho vindo a sentir uma progressão, graças à entrega e vontade do grupo em assimilar processos novos. Em relação aos jogadores, posso até à data confirmar apenas a vinda do guarda-redes Vasco Neves que se encontra a trabalhar connosco à três semanas, e ainda mais três atletas, não sabendo ainda a origem deles, mas irei sempre dar prioridade a atletas de S. Miguel.
J.A. - Tem o plantel que desejava para atacar esta Série Açores?
A.R. - Estou muito satisfeito com o plantel. Tenho conhecimento que
saíram atletas importantes, no entanto a entrega e dedicação é enorme. É um
grupo humilde e trabalhador, embora estejam previstos mais três atletas para
que as soluções sejam maiores e não levar ao limite físico nenhum atleta.
J.A. - Você assumiu o comando técnico do Capelense à
relativamente pouco tempo. O que o levou a assumir o cargo?
A.R. - O projecto num todo. A nova experiência, o facto de puder
coordenar todos os escalões, acompanhar assim a evolução dos atletas é bastante
importante para mim. Reconheço no entanto que é um enorme desafio.
J.A. - A sua equipa na Taça de Portugal caiu diante do
Matraquilhos. O que melhorou desde essa partida?
A.R. - Durante estas três semanas tenho focado o trabalho nos processos ofensivos assim como defensivos. Com o tempo espero ver o resultado desse trabalho graças ao empenho dos atletas.
A.R. - Durante estas três semanas tenho focado o trabalho nos processos ofensivos assim como defensivos. Com o tempo espero ver o resultado desse trabalho graças ao empenho dos atletas.
J.A. - Na Taça de Portugal existiram “três surpresas”, a equipa
do Barbarense eliminou o Posto Santo, a equipa dos Biscoitos eliminou os
Ginetes e a equipa do Fazendense eliminou o Marienses. Estas três equipas em
época de estreia podem mesmo vir a ser as duas surpresas do campeonato?
A.R. - Como disse anteriormente, espera-se um campeonato muito
competitivo. Em relação à taça de Portugal é uma competição diferente em que
tudo pode acontecer.
J.A. - A ilha Terceira neste momento tem cinco equipas na Série Açores
de Futsal. Isto é a prova de que a AFAH “está mais à frente do que as
restantes”?
A.R. - É uma pergunta interessante, pois tem duas formas de ver
esse facto. Pois a ilha de S. Miguel tem três equipas na Série Açores, no
entanto, tem mais duas na 2ª Divisão Nacional.
J.A. - E o que pode a AFPD fazer para inverter este facto?
A.R. - No conhecimento e no que me tenho estado a aperceber do funcionamento da Associação de Futebol de Ponta Delgada tem vindo a desempenhar um bom trabalho, apenas deixava a ideia de organizar algumas formações da nossa modalidade (futsal) pois seria benéfico para todos, essencialmente para os escalões de formação.
A.R. - No conhecimento e no que me tenho estado a aperceber do funcionamento da Associação de Futebol de Ponta Delgada tem vindo a desempenhar um bom trabalho, apenas deixava a ideia de organizar algumas formações da nossa modalidade (futsal) pois seria benéfico para todos, essencialmente para os escalões de formação.
J.A. - Este modelo da Série Açores é um modelo a manter?
A.R. - Na minha opinião sim, pois mantém a competitividade
“inter-ilhas”.
J.A. - Na próxima época e tal como se sucedeu no futebol, a
Série Açores pode passar a competição Regional. Teme que isto possa mesmo vir a
acontecer?
A.R. - Seria um passo atrás para a modalidade. Na minha opinião,
isso não isso não deverá acontecer.
J.A. - Que mensagem gostaria de deixar aos sócios e adeptos do
Capelense?
A.R. - Em primeiro lugar agradecer a todos a maneira como fui
recebido e a forma como tenho vindo a ser tratado. Ficando assim a promessa
que a minha entrega e disponibilidade em ajudar será cada dia que passe maior,
de forma a retribuir toda esta hospitalidade. Peço ainda que mesmo
o Capelense jogando “longe” de casa, venham apoiar a nossa equipa, pois nos
prometemos dignificar a camisola.
Texto e Fotos: José
Araújo