Foi
em Fevereiro de 2013, e no mercado de Inverno, que o treinador José Feijão veio
substituir Ricardo Canavarro no comando do Operário, estava este clube ainda na
1ª Divisão Nacional de Futsal, e ocupava a 12ª e antepenúltima posição do campeonato, com 12
pontos.
José
Carlos Feijão estava no comando técnico do Vinhais, da 2ª Divisão e rumou para os Açores,
com o compromisso de se manter até final da temporada 2012-2013, com o Clube Operário
Desportivo.
Pessoa muito conceituada
como treinador a nível nacional não podia deixar de ser uma mais-valia para os
fabris, muito embora não tenha evitado a descida do Operário à 2ª divisão.
Nada da sua valia técnica ou
pessoal ficou abalado com esta descida, pois foi-lhe proposto um projecto para
a presente época pelo presidente Gilberto Branquinho para ser o treinador
principal, tendo como adjunto o “jovem” micaelense Bruno Almeida.
A presente época desportiva
não começou bem, recebeu no pavilhão da Escola Secundária da Lagoa, o Burinhosa,
um dos candidatos ao título na série “B”, e perdeu por 2-5.
Apresentou naquela altura um
plantel ainda incompleto e com algumas fragilidades ao nível do treino e de jogo.
Na altura que escrevo esta minha reflexão sobre o José Feijão, a sua ex-equipa foi
vencer a Burinhosa por 3–2, ao Continente, coisas que de certeza não passavam
pela cabeça do treinador Kitó Ferreira, mas são acontecimentos do futsal e do
desporto em geral.
Na presente época José
Feijão orientou treze jogos do Operário, no campeonato nacional da 2ª divisão
série “B”, tendo vencido quatro, empatado três e perdido seis jogos. No que
concerne a golos, marcou 52 e sofreu 54 golos.
No banco técnico foi um
treinador sofredor, respeitador e acima de tudo honesto e que se não fossem as
contrariedades com a saída e entrada de jogadores podia ir mais longe, mas são
coisas da vida.
Resta-me afirmar e desejar um
até breve a São Miguel, e as maiores felicidades como treinador de futsal.
Texto e foto: José Araújo