sexta-feira, 23 de maio de 2014

FUTSAL: JOGOS DA SÉRIE AÇORES COM ALGUNS CASOS…

Este fim-de-semana disputou-se mais uma jornada da 3ª Divisão Série Açores de Futsal, em São Miguel. Tive a oportunidade de me deslocar ao mais recente pavilhão de Ponta Garça e observar o encontro entre as equipas do CE Vila Franca e a Fonte de Bastardo, da ilha Terceira.

Foi um jogo bastante emotivo com incerteza no resultado, já que a Fonte Bastardo apresentou-se no encontro muito agressivo nos primeiros minutos com boas transições. E foi na marcação de um livre directo com barreira, e com falha na barreira do CE Vila Franca, que a Fonte Bastardo inaugurou o marcador. Os vila-franquenses tiveram inúmeras ocasiões ao longo na primeira parte para empatar o jogo, tendo a Fonte de Bastardo anulado uma jogada flagrante e “cortado” a bola em cima da linha de golo, pra além de outras.
Na segunda parte foram os Terceirenses ao marcar dois golos que baralharam as contas aos locais. Foi então com uma boa recuperação que o Clube Escolar marcou três golos empatando o jogo como lhe competia. Ficando moralizados com os golos, as transições rápidas começaram a resultar, acabando por realizar o 4–3, e ainda enviaram uma bola ao poste.
E como quem não marca sofre, os terceirenses empataram o jogo nos minutos finais. Não conformados com o empate o Clube Escola apostou no guarda-redes avançado, não tirando proveito da sua superioridade. Foi um empate a quatro bolas, somando ambos os conjuntos mais um ponto, num jogo de fim de época.
Quanto à dupla de arbitragem Bruno Abreu e Mário Nunes da AF de Lisboa, realizaram um trabalho sem qualquer reparo de maior.
CAPELENSE - MATRAQUILHOS
 
Já no pavilhão da Escola Secundária da Lagoa, encontraram-se Capelense e Matraquilhos FC, a contar para mais uma jornada da Série Açores, da 3ª Divisão Nacional. Com os Terceirenses a carimbar o jogo com uma vitória para a 2ª divisão nacional.
Foi o Capelense que tomou a iniciativa do jogo e Rui rematou dos 6 metros forte para boa defesa do guarda-redes do Matraquilhos. E num boa transição que André Flores rematou forte e abriu o activo para o Capelense. O Matraquilhos na marcação de um livre sem barreira falha, mas Elton brilha, fazendo uma defesa apertada para canto. No segundo livre, Fabinho não perdoou e empatou o jogo.
E foi Rui do Capelense que também não concretizou em golo um livre directo sem barreira faltava jogar 1: 59, para o termo da primeira parte, pelo que o resultado veio para o intervalo empatado a um golo. Dando o mote de querer vencer que Emanuel do Capelense faz o segundo golo após a marcação de um livre directo com barreira. O Matraquilhos poucos minutos depois faz o empate por intermédio de Ferreira numa transição rápida, com a incerteza no marcador. Faltando 8: 15 o Matraquilhos atingiu as cinco faltas dificultando assim o seu desempenho.
Foi o Capelense com duas perdidas, uma na marcação de uma grande penalidade por Heldinha, e outra num livre directo sem barreira de Varela. Num jogo muito pensado por parte do Capelense e numa transição de André Flores para Sisse resultou num remate ao lado. A partir dos 5 minutos finais os Matraquilhos passaram a jogar com o guarda-redes avançado por intermédio de Fabinho. Nos segundos finais o caso do jogo, jogador do Matraquilhos caiu na área e o árbitro a assinalar grande penalidade contra o Capelense, com muitos protestos dos jogadores do Capelense pois estávamos no minuto final, e Fabinho transformou no 3–2, com que terminou o jogo . No pavilhão fiquei com dúvidas do lance, mas devido ao local onde estou não me permite ter uma certeza. Após o jogo contactei o guarda-redes Diogo e o jogador Emanuel, e os mesmos foram perentórios em afirmar que não fizeram qualquer falta sobre o adversário. Fica aqui a dúvida do resultado.
Quando à dupla de arbitragem da AF Setúbal Marco Marino e Ricardo Brito, este último já vi fazer muito melhor nesta ilha, pelo que deve analisar a sua postura e corrigir muitas coisas que esteve mal durante este jogo.
 
 
Texto e fotos: José Araújo