Este fim-de-semana
disputou-se mais uma jornada da 3ª Divisão Série Açores de Futsal, em São
Miguel. Tive a oportunidade de me deslocar ao mais recente pavilhão de Ponta
Garça e observar o encontro entre as equipas do CE Vila Franca e a Fonte de
Bastardo, da ilha Terceira.
Na segunda parte foram os
Terceirenses ao marcar dois golos que baralharam as contas aos locais. Foi
então com uma boa recuperação que o Clube Escolar marcou três golos empatando o
jogo como lhe competia. Ficando moralizados com os golos, as transições rápidas
começaram a resultar, acabando por realizar o 4–3, e ainda enviaram uma bola ao
poste.
E como quem não marca sofre, os
terceirenses empataram o jogo nos minutos finais. Não conformados com o empate
o Clube Escola apostou no guarda-redes avançado, não tirando proveito da sua superioridade. Foi um empate a quatro
bolas, somando ambos os conjuntos mais um ponto, num jogo de fim de época.
Quanto à dupla de arbitragem
Bruno Abreu e Mário Nunes da AF de Lisboa, realizaram um trabalho sem qualquer
reparo de maior.
CAPELENSE - MATRAQUILHOS
Já no pavilhão da Escola
Secundária da Lagoa, encontraram-se Capelense e Matraquilhos FC, a
contar para mais uma jornada da Série Açores, da 3ª Divisão Nacional. Com os Terceirenses
a carimbar o jogo com uma vitória para a 2ª divisão nacional.
Foi o Capelense que tomou a
iniciativa do jogo e Rui rematou dos 6 metros forte para boa defesa do guarda-redes
do Matraquilhos. E num boa transição que André Flores rematou forte e abriu o activo
para o Capelense. O Matraquilhos na marcação
de um livre sem barreira falha, mas Elton brilha, fazendo uma defesa apertada
para canto. No segundo livre, Fabinho não perdoou e empatou o jogo.
E foi Rui do Capelense que
também não concretizou em golo um livre directo sem barreira faltava jogar 1:
59, para o termo da primeira parte, pelo que o resultado veio para o intervalo
empatado a um golo. Dando o mote de querer
vencer que Emanuel do Capelense faz o segundo golo após a marcação de um livre
directo com barreira. O Matraquilhos poucos minutos depois faz o empate por
intermédio de Ferreira numa transição rápida, com a incerteza no marcador.
Faltando 8: 15 o Matraquilhos atingiu as cinco faltas dificultando assim o seu desempenho.
Foi o Capelense com duas
perdidas, uma na marcação de uma grande penalidade por Heldinha, e outra num
livre directo sem barreira de Varela. Num jogo muito pensado por parte do
Capelense e numa transição de André Flores para Sisse resultou num remate ao
lado. A partir dos 5 minutos finais os Matraquilhos passaram a jogar com o guarda-redes
avançado por intermédio de Fabinho. Nos segundos finais o caso do jogo, jogador
do Matraquilhos caiu na área e o árbitro a assinalar grande penalidade contra o
Capelense, com muitos protestos dos jogadores do Capelense pois estávamos no
minuto final, e Fabinho transformou no 3–2, com que terminou o jogo . No pavilhão
fiquei com dúvidas do lance, mas devido ao local onde estou não me permite ter
uma certeza. Após o jogo contactei o guarda-redes Diogo e o jogador Emanuel, e
os mesmos foram perentórios em afirmar que não fizeram qualquer falta sobre o
adversário. Fica aqui a dúvida do resultado.
Quando à dupla de arbitragem
da AF Setúbal Marco Marino e Ricardo Brito, este último já vi fazer muito
melhor nesta ilha, pelo que deve analisar a sua postura e corrigir muitas
coisas que esteve mal durante este jogo.
Texto e fotos: José Araújo