Realizou-se no passado
sábado a final da Taça de São Miguel em iniciados, em que estiveram frente a
frente a Atalhada FC e o Mira Mar SC, da Povoação.
No primeiro ano, em que o
Mira Mar SC entrou nas competições de futsal arrecadou a Taça de São Miguel,
mas sentiu várias dificuldades ao longo da época, pois não teve hipótese de se
candidatar aos apoios governamentais, por não ser treinada por técnico
qualificado. Dado o seu afastamento dos centros competitivos tornou-se ainda
mais difícil de indicar candidatos para o curso por razões de distância
geográfica, segundo palavras do seu presidente.
Posto isto, vamos ao relato
do jogo. O jogo teve o seu início numa toada de muita pressão por parte da
Atalhada que se adiantou no marcador até aos 2–0, com golos da autoria de
Flávio Coelho e Rafael Tavares. Tentou e bem, o Mira Mar reduzir o marcador
obtendo dois golos da autoria de Hugo Borges e Kevin Amaral, resultado com que
terminou a primeira parte, após muita ansiedade e nervosismo dos seus atletas.
O resultado da primeira parte não agradava a ambos os conjuntos pelo que se esperava golos para não se ir para as grandes penalidades. O Mira Mar SC rectificou alguns processos defensivos, e passou a jogar com mais calma. E foi nos últimos dez minutos que marcaram o golo da vitória 3–2, por intermédio de Hugo Borges, golo muito festejado na quadra e fora dela pela claque azul e branca.
Foi ainda Alexandre Botelho
dos azuis da Povoação que num remate forte levou a que a bola embatesse no
poste direito criando assim muito perigo para a baliza adversária, pelo que o
jogo terminou logo depois, com um remate também perigoso de Rafael Tavares, dos
lagoenses que saiu por cima da trave.
Quanto à arbitragem de Pedro
Rego e Paulo Melo, foi difícil de ajuizar as muitas faltas que ao longo do jogo
foram acontecendo, e amoestaram com cartão vermelho Flávio Coelho da Atalhada
FC, nos minutos finais, com actos impróprios de um jovem promissor para com o
árbitro, tendo a sua treinadora Natércia entrado na superfície de jogo,
puxando-o por um braço, repreendendo-o e mandando para o “duche” logo de
imediato.
Texto e fotos: José Araújo