Segundo
a página oficial do Clube Operário Desportivo, o futsal Lagoense, que tantas
alegrias trouxe ao desporto micaelense e açoriano pode ter os dias contados.
Segundo Gilberto Branquinho, presidente do COD, este é da
opinião que a criação da Série Açores da Segunda Divisão Nacional, em futsal,
vai penalizar a equipa da Lagoa.
Gilberto Branquinho, em
declarações à RTP-Açores, considera que a decisão não está tomada, mas o
Operário poderá não inscrever a sua equipa na prova.
Segundo o presidente do
Operário, que apresenta uma posição contra ao novo modelo a instituir no Arquipélago,
não vai de encontro aos reais interesses dos clubes açoreanos e
nomeadamendamente do Operário. O novo modelo que passa a ser tutelado pela
Federação Portuguesa de Futebol e irá retirar aos fabris cerca de 38 mil euros
da Secretaria Regional do Turismo, pela utilização da palavra "Açores".
Gilberto Branquinho afirmou
ainda que a decisão das três associações de futebol dos Açores é
uma fórmula imprópria para a ascensão da modalidade.
Recordou ainda Gilberto
Branquinho que quando a equipa militou na I Divisão, há quatro épocas,
foi-lhe retirado cerca de 65% ao apoio pela utilização da palavra "Açores"
o que prejudicou a manutenção dos fabris no escalão máximo onde permaneceu duas
épocas. As últimas épocas os fabris disputaram a II Divisão do nacional de
futsal.
DFA/COD
Foto: COD