sexta-feira, 21 de maio de 2010

SANTA CLARA - QUATRO ELEMENTOS DA DIRECÇÃO APRESENTAM A DEMISSÃO NA PRÓXIMA SEMANA

MANUEL CRUZ MARQUES PRATICAMENTE ISOLADO E ELEIÇÕES À VISTA

Depois de Alfredo Azevedo, na semana passada, agora foi a vez do Vice-Presidente para a área das Finanças e Património do Santa Clara, Miguel Simas, confirmar em conferência de imprensa realizada hoje, numa unidade hoteleira de Ponta Delgada, o seu pedido de demissão. Pelo mesmo diapasão deverão alinhar outros dois directores, entre os quais Mário Baptista, que deverão apresentar em breve o seu pedido de demissão junto do presidente da Assembleia-Geral.
Ao que tudo indica, Carlos Sebastião poderá seguir-lhes as pisadas. Com este cenário o Presidente Manuel Cruz Marques fica praticamente isolado para permanecer em funções, o que vai ser obrigado a demitir-se, na próxima semana por falta de quórum.
Na conferência de imprensa o Vice-Presidente, deixou bem claro que tudo fez para evitar toda esta situação, mas o silêncio perturbador do presidente, contribuía para a não continuidade de toda esta situação que se estava a tornar insustentável. Recorde-se que Alfredo Azevedo bateu com a porta recentemente por discordar com a condenação do clube em Tribunal na acção movida pelo filho do presidente, João Marques, um caso que fez crescer a contestação interna à liderança de Manuel Cruz Marques. No final da conferência, Mário Baptista, confirmou que os outros dois elementos que demonstraram solidariedade, vão colocar junto do Presidente da Assembleia Geral o seu pedido de demissão, que originará a falta de quórum, cabendo ao Presidente da Assembleia Geral, tomar as devidas iniciativas à luz dos estatutos do clube. Dos sete elementos da direcção, quatro ao pedirem a demissão, fica a direcção de Manuel Cruz Marques praticamente isolado e sem quórum na Direcção, daí não restará ao presidente da Assembleia-Geral, Costa Martins, outro cenário que não seja nomear uma comissão administrativa que salvaguarde os interesses do clube nos próximos tempos e calendarizar novas eleições.

Mário Nunes