Encerrou o III Estágio/Curso de defesa pessoal e condição física, organizado pelo Núcleo Oriental Shotokan, que se realizou durante o mês de Julho no Hoitsugan Dojo Açores, e que contou com a presença de várias elementos masculinos e femininos. Os participantes puderam aprender algumas técnicas e ensinamentos de defesa e protecção pessoal.
Este curso que teve a orientação técnica do Sensei António Mota, auxiliado pelo monitor Fernando Camacho, que pretendeu incentivar e despertar para a prática desta vertente que se torna cada vez mais necessária nos dias de hoje. Pois através do conhecimento e prática de algumas técnicas e comportamentos preventivos o cidadão comum poderá numa situação diferente do habitual e face a alguma ameaça reagir com outra segurança e confiança.
“Defesa pessoal é estar preparado para alguma situação que possa constituir perigo, sempre inesperado e imprevisível ou ameaça à nossa integridade física.
Ninguém pode garantir que nunca vai ter uma quezília, e daí advir algum dano físico.
Ninguém pode garantir que nunca vai ter uma quezília, e daí advir algum dano físico.
É necessário tornar-se capaz e criar no cérebro alertas para prever os riscos e perigos, controlar o medo, a tenção do momento, e igualmente obter mais-valias mentais e físicas para neutralizar alguma agressão, enfatizando o oportuno, o adequado em substituição da força física”, e continuou afirmando que “ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opção”.
Com os conhecimentos e com as habilidades que se obtêm treino após treino, vai-se construindo aos poucos uma sólida e motivadora auto-confiança.
Os conhecimentos adquiridos, como sejam chaves, projecções, estrangulamentos, ataque a pontos vitais, entre outros… tornam os praticantes mais calmos, despertos e mais relaxado.
Os conhecimentos adquiridos, como sejam chaves, projecções, estrangulamentos, ataque a pontos vitais, entre outros… tornam os praticantes mais calmos, despertos e mais relaxado.
Não existem técnicas infalíveis e garantias de total sucesso na sua aplicação em situações reais, refere António Mota, “é preciso desmistificar esse assunto porque por vezes existe a ideia que pelo facto de uma pessoa praticar durante algum tempo e aprender algumas técnicas torna-se capaz de enfrentar e resolver qualquer situação o que pode não acontecer”.
Quem orienta este tipo de actividade deve transmitir isso, de forma clara ao participante, para que este evite assim alguma situação desagradável.
A continuidade da prática é fundamental em qualquer actividade pois só assim se consegue manter os automatismos do corpo humano os níveis de auto-confiança desejados sendo que, está em preparação novo curso para o mês de Setembro, este com mais duração, cerca de 30 horas divididos por duas sessões semanais e será aberto para idades a partir dos 18 anos e de ambos os sexos.
DFA/FC