Quando falta sensivelmente menos de um mês para o encerramento da época balnear, o Complexo Municipal de Piscinas continua a assumir-se como um espaço que tem cativado muitos utentes. Efectivamente este espaço acolheu já, desde a sua abertura a 28 de Maio, 30 mil banhistas, um número que lança grandes expectativas e que poderá mesmo ser superior ao registado em 2010 que contabilizou 31.529 banhistas.
Estes são números que vêm comprovar o sucesso desta zona balnear de excelência que tem ostentado, ininterruptamente nos últimos 15 anos a Bandeira Azul, facto que mereceu um Certificado Internacional no âmbito da Bandeira Azul para com esta estrutura balnear atribuído pela Coordenação Internacional do Programa Bandeira Azul.
Para João Ponte, Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, estes são números que espelham bem a popularidade que este espaço de excelência tem tido junto dos banhistas, num espaço que prima pela excelência e cujo tarifário assume-se como acessível tendo em conta a qualidade do Complexo Municipal de Piscinas da Lagoa.
Pese embora o período de crise que se tem verificado, o autarca lagoense considera como francamente positivo o número de banhistas que têm frequentado este espaço balnear e que se deve, essencialmente, ao mês de Agosto, cujas condições meteorológicas foram excelentes e se reflectiram na procura pelo Complexo Municipal de Piscinas. Segundo João Ponte, o tarifário que tem sido adoptado nesta estrutura balnear tem-se afigurado como baixo para a despesa que o mesmo comporta. Aliás, para que as receitas igualassem os custos que uma estrutura deste tipo comporta, os preços actualmente em vigor teriam de duplicar.
Por isso, o edil lagoense considera que os preços praticados são acessíveis, havendo até preços reduzidos para quem frequenta o espaço após as 16h30. O preço dos bilhetes, diz João Ponte, “apesar de não cobrir todas as despesas que temos com estas piscinas, vem ao encontro da política que tem sido adoptada pelo executivo camarário em garantir ano após ano condições de excelência a todos os banhistas por um preço bastante acessível”.
Porém, o município de Lagoa não coloca de parte que no futuro, e a manterem-se os cortes que o Governo da República tem aplicado às autarquias, acrescido à perda de receitas que o Município de Lagoa tem evidenciado, os preços praticados no Complexo Municipal de Piscinas terão, inevitavelmente, de subir se quiser manter o mesmo tipo de serviço de excelência que tem sido praticado neste complexo balnear.
DFA/CML