O jogo foi repartido nos primeiros minutos com ligeiro ascendente do Praiense. Os visitantes jogavam com Graciano na frente e, atrás dele, um quarteto com Amaral na esquerda, Brazão no miolo ao lado de Ruizinho e Hugo Santos no corredor direito. O Praiense jogava com um trio claramente mais ofensivo onde Hugo explorava o flanco direito e Baba o flanco oposto deixando o possante Mauro sozinho entre os centrais.
A pressão dos locais aumentava com o passar do relógio, e o perigo rondava a baliza dos visitantes, sobretudo em lances de bola parada onde o Praiense fazia valer a opulência física dos seus jogadores. O Operário raramente passou o meio-campo com a bola controlada e se não fosse uma jogada fortuita que culminou com uma cabeçada de Amaral que passou muito ao lado não teria feito um único remate nos primeiros 45 minutos. O intervalo chegava e o nulo castigava a falta de pontaria dos praienses e premiava o futebol defensivo do Operário.
Após o intervalo o futebol ofensivo do Praiense manteve-se apesar do fulgor já não ser o mesmo, mas o Operário também podia ter marcado quando Hugo Grilo falhou por pouco o desvio de calcanhar a um cruzamento rasteiro do lado direito. Os visitados tentavam por todos meios chegarem ao golo, sobretudo através de lances individuais de Rudy.
No final do encontro persistiu o empate a zero bolas.
Texto: Mário Nunes/COD
Foto: COD