terça-feira, 9 de novembro de 2010

MÁRIO BATISTA FORMALIZA HOJE CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DO CD SANTA CLARA

Actual vice-presidente da Comissão de Gestão apresenta, hoje a lista que encabeça aos Órgãos Sociais do clube. É uma aposta numa equipa directiva de continuidade.

Mário Batista, presidente-adjunto do Santa Clara nos dois mandatos de Manuel Cruz Marques e actualmente vice-presidente na Comissão de Gestão que encerra funções no final do corrente mês. Na lista, o actual vice-presidente e candidato à presidência da Direcção apresentam apresenta diversos nomes que transitam de anteriores elencos, o que se traduz numa aposta na continuidade do trabalho até agora desenvolvido e cuja face mais visível é a recuperação financeira do clube açoriano.
A lista que encabeça é composta por nomes como José Jacinto Dias, André Cabral e Carlos Sebastião, tudo elementos que constavam da direcção demissionária em Junho passado, recuperando Paulo Bermonte e subindo na hierarquia Domingos Viveiros, actualmente coordenador dos escalões de formação.
Os candidatos à presidência da Assembleia Geral (Carlos Costa Martins) e Conselho Fiscal (Manuel Branco) reforçam a ideia de continuidade. Artur Pedro Cabral, sócio número um, também consta da lista, registando-se ainda os regressos de Alfredo Azevedo, agora para funções na Assembleia Geral e a passagem de Miguel Simas de vice-presidente da Direcção para vice do Conselho Fiscal.
Mário Batista é candidato à presidência do clube com o objectivo de “vencer não apenas na vertente desportiva”, procurando “continuar a vencer ao nível do equilíbrio dos resultados económicos”, defendendo para tal uma “gestão cada vez mais orientada para um equilíbrio a curto, médio e longo prazo”.
Nesse sentido, ganha cada vez mais força a «constituição de uma sociedade anónima desportiva, o Santa Clara Açores, Futebol, SAD, determinando, de forma irreversível, uma crescente sofisticação e profissionalização do modelo de gestão implementado, será uma pedra basilar para o alcançar deste desiderato», considerou.
O candidato à presidência do Santa Clara vincou que ao longo deste período “foram regularizados 8,6 milhões de euros de passivo e 2,7 milhões de euros de dívidas a fornecedores, entre os quais ex-jogadores e ex-treinadores”.

Mário Nunes/RTP- Açores