sábado, 28 de abril de 2012

JÁ SE PRATICA XADREZ COM OS MAIS PEQUENOS – CAPELAS - S. MIGUEL

Na nossa ilha a implementação do xadrez já é uma realidade e com muitos praticantes e no caso está a começar pelos mais novos. O que vai ser abordado nesta conversa com o meu bom amigo Daniel Cabral Bernardo, que completa 9 anos de idade, hoje, dia 28 de Abril, natural e residente na freguesia das Capelas, sua evolução, participação no Campeonato Regional e Nacional.
O Daniel começou a jogar xadrez há cerca de um ano e meio na escola do ensino básico da freguesia das Capelas, às 6ªs feiras de manhã. Depois, o professor Henrique, um grande entusiasta da modalidade em S. Miguel, observou o meu pequeno grande amigo e reparou que o mesmo tinha arte para a modalidade, convidando-o a treinar já na escola secundária daquela localidade depois do horário escolar. Os treinos continuaram a bom ritmo de tal forma que o inscreveu num site de treino online internacional www.chess.com, para aperfeiçoar  a sua técnica e grau de dificuldade.
Foi nesta ilha que já disputou um campeonato regional com jogadores de outras ilhas dos Açores, atingindo o 1º lugar, sem derrotas que foi disputado na Escola Secundária da Lagoa.
Ao ficar apurado dado a sua classificação a nível Regional deslocou-se ao Continente na companhia de sua mãe Elisabete, no passado dia 25 Março, a Torres Vedras, a fim de disputar a fase nacional. Nesta viagem também viajou com o Daniel, o João Rego, da mesma idade e seu adversário nesta ilha. A partida rumo a Lisboa é que foi mais atribulada dado que saiu no primeiro voo de manhã e jogou poucas horas depois em Torres Vedras, após uma viagem de autocarro de cerca de uma hora e meia.
No seu primeiro encontro esteve algo nervoso tendo defrontado um jogador com boa capacidade técnica e com mais experiência na modalidade. Como tudo na vida. não é só competição, o pequeno Daniel pode visitar na companhia de sua mãe, a cidade de Torres Vedras, uma realidade diferente daquela a que está habituado nesta ilha.
Da sua estreia neste evento a nível nacional gostou de conhecer novos amigos, do convívio que encontrou no Continente, pois jogou uma a duas vezes por dia com jogadores mais evoluídos e com mais experiência.
Nesta participação a nível nacional ainda ganhou três jogos e perdeu quatro, saldando-se por isso numa mais-valia para o xadrez que já se pratica na Ilha de S. Miguel.

Texto e fotos: José Araújo