quarta-feira, 23 de outubro de 2013

FUTSAL: COM TRÊS GOLOS DE NUÇAS OPERÁRIO VENCEU NESTA JORNADA

A 4ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão série “B” colocou frente a frente no passado sábado as equipas do Operário e o AMSAC, com um resultado de 4–1, ao intervalo, e a amealhar três pontos preciosos. O resultado final ficou em 6–4, favorável aos Lagoenses. A equipa de arbitragem foi composta por Raul Maia, da AF de Vila Real e Marco Rodrigues da AF Guarda, tendo estado na cronometragem Emanuel Correia, da AFPD.
 
Passarinho cedo deu o mote para o conjunto orientado por José Feijão ao inaugurar o marcador aos 2 minutos, na sequência de um livre directo a castigar o AMSAC, de uma falta “dura” sobre Tukinha, a dez metros da baliza.
Viu-se um Operário mais alegre no jogo e que queria cedo pretendia resolver o marcador e só não o conseguiu por falta de sorte.
Este, foi um jogo muito rápido por parte de ambos os conjuntos, com os Continentais, a apresentarem-se muito agressivos para a posse da bola provocando faltas à margem das leis. Quando faltavam cerca de 10 minutos de jogo já tinham cinco faltas acumuladas.
Ao minuto 09:30, o AMSAC empatou o jogo num cruzamento por alto para a cabeça de Eduardo. Nestas primeiras jornadas temos tido sempre um Tukinha, Passarinho e Nuças muito activos, mas ainda um pouco longe da forma física que se deseja, pois temos tido oportunidade de observar alguns jogos para o Campeonato Nacional.
E foi numa jogada individual que Tukinha driblou vários adversários rematando cruzado e para o poste mais longe. Um prémio do seu grande esforço ao longo dos quarenta minutos de jogo, e estava feito o 2 -1.
Nesta primeira parte “só deu” Operário e Nuças bisou no encontro com um golo de livre directo e outro a cruzamento de Tukinha, e assim compunha-se o resultado de 4–1, com que terminou a primeira parte.
No intervalo o treinador Rogério Ferreira do AMSAC, “puxou“ as orelhas aos seus pupilos, entrando estes no jogo com maior vontade de alterar o marcador. Mas, foi mais uma vez Nuças que elevou o marcador para 5–1, num ataque organizado dos Lagoenses, quando o placard acusava cinco minutos da etapa complementar. Mostrando-se mais seguro na baliza do Operário, Ruben defendeu remates que levavam a marca de golo, dando confiança aos seus colegas no terreno de jogo. E para quebrar o ascendente ofensivo do Operário, o guarda-redes do AMSAC precisou de trocar de equipamento, o que obrigou o árbitro Raul Maia a interromper o jogo sem ser necessário para fazer a troca de equipamento. O árbitro não foi “em cantigas” e mandou entrar o guarda-redes suplente André Ribeiro que completou os minutos até ao final do jogo.
A faltarem dez minutos para o final do jogo o AMSAC reduziu o marcador para 2- 5, com um golo de autoria de Filipe Nuno, que surgiu na sequência dum cruzamento de Ricardo. Foram ainda os Continentais a reduzirem o marcador por duas vezes com um auto-golo e outro a remate frontal de Mário Fonseca, e estava feito o 5 – 4, favorável ao Operário.
Quando faltavam apenas três minutos para o términus da partida, o AMSAC começou a jogar com o guarda-redes avançado por intermédio de Ruben Simões e foi aproveitando o desgaste físico do Operário, assim como a falta de soluções no banco. Contudo o Operário teve algumas oportunidades para elevar o marcador, mas Passarinho falhou, pois o desgaste físico era muito. Foi também o AMSAC que teve várias oportunidades para igualar o marcador e só não o conseguiu por falta de pontaria dos seus jogadores. Como quem não marca sofre, foi o Operário “perto” do apito final da mesa de cronometragem que André Duarte marcou o 6–4, confirmado pelo árbitro Mário Rodrigues, resultado com que terminou o encontro.
 
 
Texto e fotos: José Araújo