A 4ª jornada do Campeonato Nacional da
2ª Divisão série “B” colocou frente a frente no passado
sábado as equipas do Operário e o AMSAC, com um resultado de 4–1, ao intervalo,
e a amealhar três pontos preciosos. O resultado final ficou em 6–4, favorável
aos Lagoenses. A equipa de arbitragem foi composta por Raul Maia, da AF de Vila
Real e Marco Rodrigues da AF Guarda, tendo estado na cronometragem Emanuel
Correia, da AFPD.
Passarinho cedo deu o mote para o
conjunto orientado por José Feijão ao inaugurar o marcador aos 2 minutos, na
sequência de um livre directo a castigar o AMSAC, de uma falta “dura” sobre
Tukinha, a dez metros da baliza.
Viu-se um Operário mais alegre no jogo
e que queria cedo pretendia resolver o marcador e só não o conseguiu por falta
de sorte.
Este, foi um jogo muito rápido por
parte de ambos os conjuntos, com os Continentais, a apresentarem-se muito
agressivos para a posse da bola provocando faltas à margem das leis. Quando
faltavam cerca de 10 minutos de jogo já tinham cinco faltas acumuladas.
Ao minuto 09:30, o AMSAC empatou o jogo
num cruzamento por alto para a cabeça de Eduardo. Nestas primeiras jornadas
temos tido sempre um Tukinha, Passarinho e Nuças muito activos, mas ainda um
pouco longe da forma física que se deseja, pois temos tido oportunidade de
observar alguns jogos para o Campeonato Nacional.
E foi numa jogada individual que
Tukinha driblou vários adversários rematando cruzado e para o poste mais longe.
Um prémio do seu grande esforço ao longo dos quarenta minutos de jogo, e estava
feito o 2 -1.
Nesta primeira parte “só deu” Operário
e Nuças bisou no encontro com um golo de livre directo e outro a cruzamento de
Tukinha, e assim compunha-se o resultado de 4–1, com que terminou a primeira
parte.
No intervalo o treinador Rogério
Ferreira do AMSAC, “puxou“ as orelhas aos seus pupilos, entrando estes no jogo
com maior vontade de alterar o marcador. Mas, foi mais uma vez Nuças que elevou
o marcador para 5–1, num ataque organizado dos Lagoenses, quando o placard
acusava cinco minutos da etapa complementar. Mostrando-se mais seguro na baliza
do Operário, Ruben defendeu remates que levavam a marca de golo, dando
confiança aos seus colegas no terreno de jogo. E para quebrar o ascendente
ofensivo do Operário, o guarda-redes do AMSAC precisou de trocar de equipamento,
o que obrigou o árbitro Raul Maia a interromper o jogo sem ser necessário para
fazer a troca de equipamento. O árbitro não foi “em cantigas” e mandou entrar o
guarda-redes suplente André Ribeiro que completou os minutos até ao final do
jogo.
A faltarem dez minutos para o final do
jogo o AMSAC reduziu o marcador para 2- 5, com um golo de autoria de Filipe
Nuno, que surgiu na sequência dum cruzamento de Ricardo. Foram ainda os
Continentais a reduzirem o marcador por duas vezes com um auto-golo e outro a
remate frontal de Mário Fonseca, e estava feito o 5 – 4, favorável ao Operário.
Quando faltavam apenas três minutos
para o términus da partida, o AMSAC começou a jogar com o guarda-redes avançado
por intermédio de Ruben Simões e foi aproveitando o desgaste físico do Operário,
assim como a falta de soluções no banco. Contudo o Operário teve algumas
oportunidades para elevar o marcador, mas Passarinho falhou, pois o desgaste
físico era muito. Foi também o AMSAC que teve várias oportunidades para igualar
o marcador e só não o conseguiu por falta de pontaria dos seus jogadores. Como
quem não marca sofre, foi o Operário “perto” do apito final da mesa de
cronometragem que André Duarte marcou o 6–4, confirmado pelo árbitro Mário
Rodrigues, resultado com que terminou o encontro.
Texto e fotos: José Araújo