A 6º jornada do Campeonato Nacional da
2ª Divisão, Série “B”, colocou frente a frente no passado sábado as equipas do
Operário e Albufeira, com um resultado de 4–0 ao intervalo, e que terminou com
8–3,a favor dos Lagoenses.
Antes de iniciar esta minha peça, um
reparo técnico às condições de luz existentes no pavilhão. Já lá vai mais de um
ano a esta parte que o pavilhão da escola da Lagoa apresenta deficiências ao
nível da iluminação do recinto de jogo, (será que a Lagoa não merece mais?)
dificultando assim o trabalho da “nossa” RTP, único órgão de comunicação social
que marca presença nos eventos de futsal nacional, a nível de imagem.
Passamos então ao que se passou dentro
do recinto de jogo. Logo ao minuto e meio, já o Operário inaugurava o marcador
por intermédio Lambu numa boa recuperação de bola na sua meia pista. Foi também
Passarinho num bom momento de inspiração que elevou o marcador para 2–0, num
chapéu a Marco. Na primeira parte deste encontro só deu Operário que pressionou
e muito o seu adversário. Marcou cedo e depois jogou tranquilo. Com algumas
boas defesas de ambos os guarda-redes o jogo desenrolou-se numa toada rápida
pelo conjunto do Operário que se já apresenta melhor fisicamente com Passarinho
a subir gradualmente de forma, Nuças e Lambu a revelar-se também como uma mais-valia
neste plantel. E o 3–0, foi mais uma vez de uma recuperação de bola de Aléxio
Fernandes que rematou bem e colocado, depois de ter falhado por três ocasiões,
redimiu-se e marcou um golo de belo efeito. Tukinha aplicou toda a sua
velocidade e dribles no corredor lateral provocando desequilíbrios ofensivos.
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O Albufeira tentou reduzir o marcador
e o treinador Rosa Coutinho, rodou quase todos os seus substitutos que trouxe
do Algarve para assim melhorar o sistema de jogo apresentado. Mas foi mais uma
vez Nuças que numa recuperação de bola pelo corredor lateral, e quando o
guarda-redes Marco saiu a defender a sua baliza, este aplica um “chapéu”
demonstrando a sua qualidade técnica, fazendo assim o 4–0, com que terminou a
primeira parte.
Na parte complementar o Albufeira veio
mais descontraído para o jogo e teve em Mica e Pipi os homens que “remaram
contra a maré” aplicando a sua valia técnica, só que na baliza do Operário
estava Ruben Tavares, sempre muito atento. Com três minutos e meio jogados o
Operário aumentou o marcador para 5–0, por intermédio de Lambu, numa boa jogada
de combinação e de boa envolvência dos seus colegas. E foi Mica, do Albufeira
que reduziu o resultado para 5-2, com dois golos de belo efeito, após bons
dribles, um prémio para este jogador que dentro das quatro linhas dá tudo o que
tem em prol da sua equipa.
Nos quatro minutos finais que o
Operário marcou mais três golos, com que fechou o marcador em 8-3.
Ficha Técnica:
Operário: Ruben Tavares e Diogo Pinheiro
Guarda-redes, Duran, Passarinho, André Duarte, Aléxio Fernandes, Tukinha, André
Rocha, Carroça, Nuças, Óscar Hernandez e Diogo Bastos.
Treinador: José Feijão
Albufeira: Marco, Hugo Kaká, Ricardo, Cesar,
Telmo, Pipi, Almeida, Duarte, Mica.
Treinador: Rosa Coutinho
Com uma arbitragem de Luís Ribeiro e
João Rocha da AF Lisboa, e na cronometragem com Pedro Rego, da AFPD.
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José Araújo
