sábado, 1 de fevereiro de 2014

“BALANÇO DO ANO DESPORTIVO 2013” PELO PROFESSOR RUI RODRIGUES

Professor de Ensino Básico e treinador de futsal do Capelense SC
“Em primeiro lugar agradeço o convite do director do DFA para tecer algumas considerações em jeito de balanço do ano 2013, sendo que o farei no âmbito da modalidade de futsal.
Assim, começo por fazer referência a alguns aspetos positivos no que concerne à prática do futsal em S. Miguel. Aqui destaco uma cada vez mais significativa melhoria do jogador de futsal local, traduzida em muitos jovens valores emergentes que integram os vários planteis de equipas de S. Miguel.
 
Ao nível do futsal sénior, 2013 mostrou que as equipas de S. Miguel evidenciam qualidade: Rabo de Peixe venceu a serie Açores e subiu de divisão e as restantes equipas de S. Miguel conseguiram manter-se na série Açores de futsal. Destaco também a equipa do Posto Santo, que com um plantel jovem e com muita qualidade foi sem dúvida uma equipa que deu gosto ver jogar. Positiva é também o número de equipas de formação em futsal que têm vindo a integrar os quadros competitivos locais.
Ao nível dos treinadores de futsal, 2013 permitiu que existissem algumas ações de formação, organizadas por alguns treinadores como Victor Santos, José Araújo e Rodrigo Macedo; permitindo a vinda de alguns treinadores da I Liga de Futsal para encontros formativos.
 
Como aspetos menos positivos, 2013 trouxe-nos a despedida dos grandes jogos de futsal nos Açores, uma vez que, com a descida de divisão do Operário, deixa de ser possível assistir a jogos da I Liga de Futsal. Também os Matraquilhos com a sua fraca prestação na 2ª divisão de futsal deixaram os amantes de futsal da ilha Terceira sem a possibilidade de ver jogos de âmbito nacional.
O facto de não ter existido campeonato de futsal sénior na ilha de S. Miguel foi algo negativo e mesmo prejudicial para o desenvolvimento da modalidade.
No âmbito da formação e como aspetos menos positivos saliento o facto de alguns clubes nem sempre fazerem as melhores apostas nos seus escalões de formação, deixando que o vazio legal permita, muitas vezes, que haja orientação técnica nestes escalões por parte de pessoas inabilitadas”.