No passado sábado jogou-se
mais uma jornada da Série Açores, em futsal entre o Capelense SC e o GD
Fazendense, com o resultado ao intervalo de 1–0, para no final o placard acusar
3–2, favorável ao Capelense SC.
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Este encontro teve algo de
insólito, pois o seu início aconteceu no pavilhão da Escola Secundária da Lagoa
e terminou no da Escola Preparatória Roberto Ivens, por inundações na recinto de
jogo, tendo os árbitros interrompido, por pôr a integridade física dos atletas
em causa, quando faltavam jogar 8:17 minutos.
O pavilhão da Secundária da
Lagoa tem sido ofuscado por diversos cataclismos com as chuvas intensas que
ultimamente têm assolado a ilha. As reparações ao nível do telhado têm sido
muitas, mas continuam a perdurar em alguns casos nos mesmos sítios e outros e
questiona-se o porquê desta entrada de chuva. Ao nível da iluminação já começa
de novo a “dança” das lâmpadas fundidas já lá vão duas…
Depois deste breves reparos,
construtivos, vamos ao jogo.
O Capelense nos primeiros
cinco minutos do desafio pressionou muito bem o Fazendense, que a defender no seu
meio campo em quadrado ia dando para as despesas. Adivinhava-se a todo o
momento o golo do Capelense, pois Varela e André Flores já estavam a afinar
apontaria. E quando o cronómetro assinalava o minuto 7:30, Emanuel Monteiro cruza
a bola para André Flores, que faz o 1–0, para o Capelense.
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O Fazendense após sofrer o
golo, ficou um pouco confuso e os passes não saiam bem. Jogava num futsal directo,
criando algumas vezes perigo para o reduto defensivo dos locais. Contudo o Capelense
aproveitou deste posicionamento e fez rodar a bola na meia pista adversária,
tendo em Sisse (reforço de Inverno), Helder Medeiros e André Flores, os
rematadores de serviço que criavam o perigo na baliza adversária.
O Fazendense sempre que
podia, e lhe deixavam, nomeadamente nos cinco minutos finais da primeira parte
acercava-se da baliza à guarda de Diogo Pinheiro, também (reforço de Inverno) e
Luís Pereira, numa boa desmarcação e remate forte só não abriu o activo pela
muita atenção do guarda-redes adversário.
Na parte complementar, ainda
não tinha decorrido o primeiro minuto, e já Carlos Varela, do Capelense, a
descair para a zona da grande penalidade, rematou forte para boa defesa de
Artur Cunha. Na transição imediata o Fazendense quase empatava o jogo por
intermédio de Tércio, mas o corte de Varela evitou o pior. Numa falta cometida
na zona dos 10 metros da sua baliza, o Capelense sofreu um livre directo com
barreira que Marco Oliveira que executou mal, com a bola a sair ao segundo
poste sem perigo.
Com bons remates de Emanuel
Monteiro a passe de André Flores o Capelense ia mostrando a pretensão de querer
aumentar o marcador. Com um corte deste, domina a bola e entrega a Varela que
rematou cruzado ao segundo poste fazendo assim o 2–0, a 9 minutos do termo do
jogo. Volvido um minuto o Árbitro Cristiano Santos interrompeu o jogo, por piso
escorregadio, pois chovia torrencialmente na Lagoa. Depois de algumas conversas
com os directores os árbitros decidiram terminar e recomeçar o jogo no pavilhão
da Escola Roberto Ivens, em Ponta Delgada, que teve o seu início por volta das
20.20 horas. E quando o marcador electrónico marcava 6:50, para o final, Pedro
Mendes fez reduzir a desvantagem para os visitantes, para 1– 2, num contra
ataque rápido e a apanhar a defesa do Capelense em falta.
Nesta etapa complementar o
Fazendense apareceu mais fresco e a dar boa réplica ao Capelense, fruto da
paragem do jogo. Contudo o colectivo do Capelense reorganizou-se e Carlos Sisse
elevou o marcador para 3–1, num bom remate cruzado à baliza adversária, sem
defesa para Artur.
E foi ao minuto 3:58, e numa
insistência de remates consecutivos que Luis Pereira reduziu o marcador para 3-2.
Nos dois minutos finais foi o Capelense SC que terminou a rodar a bola junto da
meia pista adversária, e teve em Varela um jogador com muita objetividade só não
marcando por falta de sorte no remate final.
Arbitragem realizada por dois
irmãos Ruben e Cristiano Santos, da AF Porto, com cronometragem de Orlando
Freitas, da AFPD.
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Texto e Fotos: José Araújo
