terça-feira, 21 de outubro de 2014

FONSECA É UMA MÁQUINA DE FAZER BOM FUTSAL

Estivemos à conversa com Fonseca, 29 anos de idade, estatura média, e uma autêntica máquina de fazer bom futsal, é o mais recente reforço do CD Rabo Peixe, na presente época desportiva. Cresceu muito como jogador com os treinadores Zeca Freitas e Paulo Rodrigues (Pauleta) e no AC Ginetes, e joga na posição de ala/pivot. Depois de alguns anos a jogar futebol, acabou por optar e jogar pela primeira vez futsal pelo Grupo Desportivo Pico da Pedra, na Ribeira Grande, estávamos no ano de 2009.
 
Considera que a época passada foi bastante positiva para o AC Ginetes e para si. Porque se transferiu para o CD Rabo Peixe?
Sim considero bastante positiva, alcançamos o objectivo do clube que era a manutenção. Porque é uma oportunidade que nenhum atleta recusaria para uma segunda divisão. Se consegui chegar a este nível foi devido ao meu trabalho e de todos os meus treinadores e colegas.
 
Na presente época vai representar o CD Rabo Peixe com pergaminhos já conhecidos no futsal micaelense e açoriano, como encara esta “nova” oportunidade?
Encaro com normalidade e responsabilidade para alcançar os meus objectivos como atleta, e os do CD Rabo Peixe. 
 
Jogar com jogadores com outra maturidade desportiva é sempre uma mais-valia, como tem sido a sua integração no CD Rabo Peixe?
A minha integração tem sido excelente, e poder jogar com jogadores com outra maturidade torna mais fácil por em prática pelo que é uma mais-valia pessoal para o colectivo.
 
Já fez dois jogos particulares pelo CD Rabo Peixe, já marcou contra o Clube NC. Como tem corrido a sua adaptação a novos métodos e colegas novos?
Sim fiz dois golos, claro que foi bom entrar com pé direito, fiz o primeiro treino na terça e jogamos o particular na quarta e depois treinamos na quinta-feira e fizemos ainda o particular no sábado. Só fiz dois treinos naquela semana, com os novos colegas. A minha integração foi mais fácil porque alguns já tinham jogado com a maioria deles em outras equipas, por isso a minha adaptação foi mais fácil.
 
O que falta para o Futsal evoluir mais em São Migue e nos Açores?
O futsal em São Miguel e nos Açores já evolui em alguns aspectos. Temos quatro equipas na segunda divisão, tivemos uma equipa dois anos na 1ª Divisão, já é levar o nome dos açores além do futsal. Outros aspectos poderiam ser melhorados no futsal em São Miguel. Um melhor planeamento do trabalho nos clubes na formação, para que as crianças possam evoluir melhor, pelo que não é só por a “jogar bola” pois ainda se vê isso em alguns clubes. Têm de se trabalhar mais e acreditar que temos na formação potenciais jogadores no futuro. Em São Miguel devíamos ter uma academia de futsal e a partir dai sim já o futsal podia ter mais alguma evolução nos Açores.
 
O que pensa do jogador de futsal micaelense? Acha que já há maturidade desportiva para estar num patamar mais exigente de treinos e jogos?
Não sou ninguém para julgar os jogadores micaelenses, mas os atletas açorianos tem um grande potencial. Falta ser exigente consigo próprio. Além disso, tem de ser um treinador que goste muito da modalidade e ser correspondido pelo seu atleta, o que faz com que as coisas acontecem normalmente. Qualquer atleta micaelense pode estar num patamar mais exigente, tem é que trabalhar mais e melhor, para evoluir e dar o salto na progressão, pois foi isto o que me aconteceu comigo. Neste momento onde me encontro sempre pensei estar e tenho ainda de trabalhar ainda mais e melhor para poder chegar ao meu objectivo pessoal.
 
Quais são os seus objetivos pessoais a médio curto prazo?
O meu objectivo pessoal neste momento é ajudar ao clube que represento e poder deixar a minha marca na 2ª divisão como jogador açoriano, e poder competir contra atletas mais evoluídos na modalidade.
 
 
 
Texto e fotos: José Araújo