segunda-feira, 11 de outubro de 2010

GD GONÇALO VELHO MERGULHOU NO LUTO PROFUNDO COM A MORTE DE MAX BRIX ELIZABETH – SANTA MARIA

Max Brix Elizabeth nasceu a 28 de Dezembro de 1949, pertence e sempre pertencerá ao vasto historial do Grupo Desportivo Gonçalo Velho. Max inscreveu-se pela primeira vez como atleta na formação mariense em 1960.

Max é considerado por muita gente entendida do futebol como um dos melhores atletas de sempre do G.D. Gonçalo Velho. Realizou 22 jogos como titular, Max teve a particularidade de nunca ter sido suplente, apresentando-se sempre como titular nos encontros realizados com a camisola dos “negros da matriz”, tendo marcado 17 golos entre 24 de Junho de 1976 e 15 de Agosto de 1977. O seu último jogo como atleta foi contra o Salão Recreio, no “Torneio Festas 15 de Agosto” com o resultado final de 4-3 a favor do G.D. Gonçalo Velho, jogo de triste recordação para Max, pois foi neste jogo que contraiu uma grave lesão, ficando inutilizado para a modalidade do seu coração.
A 30 de Maio de 1979 fez parte do grupo de sócios outorgantes dos estatutos do G.D. Gonçalo Velho. Era sócio efectivo desde longa data, na qual foi eleito sócio de Mérito em Assembleia Geral realizada em 7 de Abril de 1979 pelos serviços prestados, como atleta e serviços prestados durante a sua vida profissional.
“A sua dedicação ao G.D. Gonçalo Velho foi de grande valia, onde foi atleta, treinador e dirigente, mesmo nos momentos mais difíceis na vida do Gonçalo Velho. Max foi sempre uma pessoa que lutou para que este clube andasse para a frente”.
Em 27 de Julho de 2001 e por proposta do sócio Manuel Cabral de Sousa, foi eleito sócio Honorário do Clube, por todos os seus serviços prestados.
Ainda de registar a qualidade humana deste atleta, sócio, treinador e dirigente, que sempre demonstrou o carinho, dedicação e o respeito pelos seus colegas de clube, nunca olhando para categorias de nível social de cada um.
“Max era um ser humano humilde, simples e pertencerá sempre à família do G.D. Gonçalo Velhos”.
Max faleceu na passada quinta-feira, vítima de doença prolongada, e deixou mergulhados em dor e tristeza os amigos, espalhados um pouco por todas as ilhas açorianas, a quem sempre olhou como verdadeiros seres humanos, onde as diferenças sociais nunca existiam.

À familia enlutada, o DFA, envia os mais sentidos sentimentos.

Mário Nunes