domingo, 12 de dezembro de 2010

NORBERTO PRETO MOSTROU QUE É ÁRBITRO POR AMOR À CAMISOLA E MERECIA DISTINÇÃO - AFPD

OPINIÃO

Norberto Preto, é um jovem árbitro da AFPD, e hoje, mais uma vez a nossa reportagem assistiu e registou o momento de humanidade, dedicação, simplicidade e amor à camisola que enverga como árbitro, pelo facto que não é comum um juiz da partida de futebol em escalões de formação ser o primeiro a prestar assistência a um atleta.

Reportámo-nos ao desafio que decorreu esta tarde no Campo de Jogos de São Roque, entre o Oliveirenses e o Operário, em que um atleta fabril, depois de um choque aparatoso com um adversário caiu no relvado. De imediato Norberto Preto correu para o atleta prestou assistência, tentou com muita delicadeza levantá-lo do chão, o que conseguiu, tendo o atleta voltado ao chão contorcido de dores. Novamente este árbitro que não desarmou colocou-se junto ao relvado e voltou a auxiliar o atleta com humidade e muita dedicação.

É de louvar que existam árbitros na AFPD, com este predicado de humanismo. Por isso, e apesar de águas conturbadas que agitam o Conselho de Arbitragem, como alguns juízes dão conta informalmente ao DFA, o facto é que fica registada a situação, ao Presidente da Conselho de Arbitragem para que transmita estas atitudes aos senhores árbitros.

É de homens com amor à camisola que precisámos, sem quer dizer mal, dos restantes, porque temos excelentes árbitros, mas os homens vem-se pelos gestos e não pela austeridade e prepotência de quem enverga uma camisola de árbitro, como aconteceu o ano passado com um árbitro que mancha a boa linhagem desta AFPD. Aliás registe-se que foi necessário chamar a PSP, a dois campos de futebol diferentes (S. Roque e Municipal de Jâcome Correia, este último, em Maio de 2010), para registar para o mesmo árbitro dois autos de ocorrência no local, e que colocou “mal disposto” o Presidente Cabral, com um jornalista, (licenciado na área) tendo este dirigente máximo da arbitragem se recusado a falar com o jornalista aquando da segunda situação, perante várias testemunhas.
Felicidade daqueles que vem o próximo como nosso amigo, mesmo posições de neutralidade ou de parcialidade.
As instituições ficam e os homens passam. Pelo facto bem haja pela atitude de Norberto Preto.

DIRECTOR DO DFA
Mário Nunes
(jornalista)