quarta-feira, 27 de novembro de 2013

EM DÉRBI MICAELENSE VENCEU O MAIS EXPERIENTE…O CLUBE OPERÁRIO DESPORTIVO

Realizou-se no passado sábado no pavilhão multiusos Arena em Vila Franca do Campo, a 2ª eliminatória da Taça de Portugal em futsal, entre as equipas CE Vila Franca, a militar na 3ª divisão Série Açores, e o Clube Operário Desportivo, na 2º divisão série “B”, arbitrado pela dupla terceirense Filipe Ferreira, José Silveira e Orlando Freitas na cronometragem. Nesta eliminatória da Taça de Portugal pôs frente a frente duas equipas micaelenses que nunca se tinham encontrado em provas nacionais em que venceu o Operário, mais experiente nestas andanças, por 5–0, com 2–0, ao intervalo.
 
O jogo praticamente tinha começado e já Tukinha rematava para uma primeira e boa intervenção do guarda-redes Rainha, do Clube Escolar, que defendeu para canto. Passados alguns minutos e depois de uma boa circulação de bola, Passarinho inaugura o marcador, eram decorridos três minutos de jogo, num remate a mais de 10 metros. E foi Rui Galinha que num bom passe para Bruno, esteve com o empate à vista, e em jeito de resposta Passarinho mais uma vez faz gosto ao pé, mas Rainha estava atento e faz uma boa defesa.
E foi numa toada de parada e resposta que o Operário perdeu por diversas duas vezes a oportunidade de se adiantar no marcador por Duran, uma a desencadear uma boa defesa de Rainha e noutro a chegar atrasado a um passe. Nuças foi no Operário um jogador inconformado falhando remates que podiam dilatar o marcador. E foi no minuto final da primeira parte que a passe de Tukinha, Andrezinho marca o 2–0, para o Operário, que só teve de empurrar a bola para a baliza deserta.
No reduto defensivo do CE Vila Franca teve em Gualtinha e Bruno Gomes, dois jogadores atentos á manobra ofensiva do Operário.
No minuto inicial da parte complementar Gualtinha remata por alto após passe de Rui Galinha, perdendo assim uma clara ocasião de reduzir o marcador. Mas quem não marca sofre, e ainda não estava esgotado o primeiro minuto de jogo, num ressalto de bola no interior da área Andrezinho eleva o marcador para 3–0, a favor do Operário. E foi o Clube Escolar que nos minutos seguintes perdeu duas claras ocasiões de golo por intermédio de Jorge Arraial, muito desconcentrado neste jogo, que levou Filipe Ferreira a advertir com a cartolina amarela por não concordar com as decisões da equipa de arbitragem. Decorria o minuto sete e num contra ataque de Nuças após um bom passe para Tukinha, que foi só empurrar e estava feito o 4–0, para ao Operário.
E foram os vila-franquenses que com a entrada de Varão nesta segunda parte procuraram controlar a bola jogando diversas vezes com o guarda-redes avançado como forma de ter superioridade na meia pista adversária e tentar reduzir o marcador. Numa toada técnica, José Feijão também fez jogar Nuças como guarda-redes avançado, para melhor controlar o jogo. Aproveitou sim, que o resultado estava a seu favor para rodar dois juniores do seu plantel Jorginho e Tiago que estiveram em bom plano. E quando faltava oito minutos para terminar o encontro, Carroça outro reforço da presente época num passe de Lumbu, remata fraco mas Rainha saiu mal e a bola passou por “entre as pernas”. Estava feito o 5–0, para o Operário.
Nos cinco minutos finais foi Jorge Arraial que falhou um chapéu a António que havia substituído Diogo Pinheiro na 2ª parte, desperdiçando assim a marcação do golo para os da casa. E quando faltava ainda jogar cerca de três minutos para o termo do encontro Tiago evita que o Ruizinho marque o golo de honra para o Clube Escolar de Vila Franca.
Quanto à equipa de arbitragem constituída por Filipe Ferreira e José Silveira, vinda da ilha Terceira, realizou um bom trabalho sem percalços ao longo dos quarenta minutos de jogo.
 
 
 
José Araújo