Realizou-se
no passado sábado no pavilhão multiusos Arena em Vila Franca do Campo, a 2ª
eliminatória da Taça de Portugal em futsal, entre as equipas CE Vila Franca, a
militar na 3ª divisão Série Açores, e o Clube Operário Desportivo, na 2º
divisão série “B”, arbitrado pela dupla terceirense Filipe Ferreira, José
Silveira e Orlando Freitas na cronometragem. Nesta eliminatória da Taça de
Portugal pôs frente a frente duas equipas micaelenses que nunca se tinham
encontrado em provas nacionais em que venceu o Operário, mais experiente nestas
andanças, por 5–0, com 2–0, ao intervalo.
E foi numa toada de parada e
resposta que o Operário perdeu por diversas duas vezes a oportunidade de se
adiantar no marcador por Duran, uma a desencadear uma boa defesa de Rainha e
noutro a chegar atrasado a um passe. Nuças foi no Operário um jogador
inconformado falhando remates que podiam dilatar o marcador. E foi no minuto
final da primeira parte que a passe de Tukinha, Andrezinho marca o 2–0, para o
Operário, que só teve de empurrar a bola para a baliza deserta.
No reduto defensivo do CE
Vila Franca teve em Gualtinha e Bruno Gomes, dois jogadores atentos á manobra
ofensiva do Operário.
E foram os vila-franquenses
que com a entrada de Varão nesta segunda parte procuraram controlar a bola
jogando diversas vezes com o guarda-redes avançado como forma de ter
superioridade na meia pista adversária e tentar reduzir o marcador. Numa toada
técnica, José Feijão também fez jogar Nuças como guarda-redes avançado, para
melhor controlar o jogo. Aproveitou sim, que o resultado estava a seu favor para
rodar dois juniores do seu plantel Jorginho e Tiago que estiveram em bom plano.
E quando faltava oito minutos para terminar o encontro, Carroça outro reforço
da presente época num passe de Lumbu, remata fraco mas Rainha saiu mal e a bola
passou por “entre as pernas”. Estava feito o 5–0, para o Operário.
Nos cinco minutos finais foi
Jorge Arraial que falhou um chapéu a António que havia substituído Diogo
Pinheiro na 2ª parte, desperdiçando assim a marcação do golo para os da casa. E
quando faltava ainda jogar cerca de três minutos para o termo do encontro Tiago
evita que o Ruizinho marque o golo de honra para o Clube Escolar de Vila
Franca.
Quanto à equipa de arbitragem constituída
por Filipe Ferreira e José Silveira, vinda da ilha Terceira, realizou um bom
trabalho sem percalços ao longo dos quarenta minutos de jogo.
José Araújo