Entramos
em mais uma época desportiva, altura em que todos
os agentes desportivos regressam em força ao trabalho, após as férias
futebolísticas, e é tempo de iniciar uma nova etapa, uma nova caminhada, tendo
em perspectiva os objectivos traçados pelas direcções e coordenações de todos
os clubes e em concreto pelo Grupo Desportivo São Roque (GDSR).
É notória a preocupação permanente da nova direção do GD São
Roque, liderada por Artur Diniz, que tem vindo a proporcionar “todas as
condições necessárias à realização de um bom trabalho, por parte da equipa
técnica, e que passa essencialmente pela formação de jovens de uma forma
racional e paciente” – referiu Rui Pimentel ao DFA.
Relativamente ao clube que representa esta época, Rui
Pimentel, disse que “é reconhecido no São Roque, como sendo um clube que
investe de sobremaneira na formação dos jovens na ilha de São Miguel”, apesar
de algumas vicissitudes próprias dos ciclos que qualquer actividade passa, ao
qual o desporto em geral não é alheio e em concreto o futebol formação.
Nesta nova época 2014/2015, o escalão de juvenis, irá contar
com cerca de 21 atletas, sendo que, na sua maioria constituído por jogadores
que efectuaram o seu percurso no seio do GDSR.
Face à possibilidade dos atletas no final da época serem
livres e desta forma poderem escolher o clube a representar, de uma forma
transversal, dificulta o trabalho a realizar por todos os clubes, isso porque,
“favorece” essencialmente os clubes com maior poder financeiro ou então aqueles
clubes que apresentem um historial ganhador ao nível da formação.
“Deveria ser pensado esse modelo, para que os clubes que
investem as suas verbas, tempo, meios humanos e materiais em proveito do
desenvolvimento do atleta, não vejam gorado esse mesmo investimento passado
alguns anos. Com a implementação da livre transferência de jogadores entre
clubes, a mentalidade e política de transferências das direções modificou-se,
gerando-se e vincando-se a diferença entre os que são teoricamente mais fortes dos
que são teoricamente mais fracos”.
Se analisarmos bem o modelo implementado, e citado pelo nosso
interlocutor, surgem diversas interrogações, que parecem ser pertinentes. Como
pretendem alcançar um patrão de qualidade na formação? Que tipo de trabalho
será desenvolvido? Como e em que idades é levado a cabo?
“À parte disso, é com afinco que uma vez mais o GDSR irá
participar na presente época 2014/2015, tentando sempre corresponder às expectativas
do que se pretende da formação dos jovens e do desporto, aliado ao
desenvolvimento pessoal e humano de cada atleta, sempre numa perspetiva
pedagógica e competitiva sob a égide da disciplina”.
DFA
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