terça-feira, 16 de setembro de 2014

RUI PIMENTEL QUER FORMAR ATLETAS E HOMENS NOS JUVENIS DO GD SÃO ROQUE

Entramos em mais uma época desportiva, altura em que todos os agentes desportivos regressam em força ao trabalho, após as férias futebolísticas, e é tempo de iniciar uma nova etapa, uma nova caminhada, tendo em perspectiva os objectivos traçados pelas direcções e coordenações de todos os clubes e em concreto pelo Grupo Desportivo São Roque (GDSR).
 
Falámos, pois do escalão de juvenis do GD São Roque, que irá contar com o técnico principal Rui Pimentel, coadjuvado pelo Eusébio Ferreira. Um treinador que é sobejamente conhecido em São Miguel, apesar da sua juventude.
É notória a preocupação permanente da nova direção do GD São Roque, liderada por Artur Diniz, que tem vindo a proporcionar “todas as condições necessárias à realização de um bom trabalho, por parte da equipa técnica, e que passa essencialmente pela formação de jovens de uma forma racional e paciente” – referiu Rui Pimentel ao DFA.
Relativamente ao clube que representa esta época, Rui Pimentel, disse que “é reconhecido no São Roque, como sendo um clube que investe de sobremaneira na formação dos jovens na ilha de São Miguel”, apesar de algumas vicissitudes próprias dos ciclos que qualquer actividade passa, ao qual o desporto em geral não é alheio e em concreto o futebol formação.
Nesta nova época 2014/2015, o escalão de juvenis, irá contar com cerca de 21 atletas, sendo que, na sua maioria constituído por jogadores que efectuaram o seu percurso no seio do GDSR.
Face à possibilidade dos atletas no final da época serem livres e desta forma poderem escolher o clube a representar, de uma forma transversal, dificulta o trabalho a realizar por todos os clubes, isso porque, “favorece” essencialmente os clubes com maior poder financeiro ou então aqueles clubes que apresentem um historial ganhador ao nível da formação.
“Deveria ser pensado esse modelo, para que os clubes que investem as suas verbas, tempo, meios humanos e materiais em proveito do desenvolvimento do atleta, não vejam gorado esse mesmo investimento passado alguns anos. Com a implementação da livre transferência de jogadores entre clubes, a mentalidade e política de transferências das direções modificou-se, gerando-se e vincando-se a diferença entre os que são teoricamente mais fortes dos que são teoricamente mais fracos”.
Se analisarmos bem o modelo implementado, e citado pelo nosso interlocutor, surgem diversas interrogações, que parecem ser pertinentes. Como pretendem alcançar um patrão de qualidade na formação? Que tipo de trabalho será desenvolvido? Como e em que idades é levado a cabo?
“À parte disso, é com afinco que uma vez mais o GDSR irá participar na presente época 2014/2015, tentando sempre corresponder às expectativas do que se pretende da formação dos jovens e do desporto, aliado ao desenvolvimento pessoal e humano de cada atleta, sempre numa perspetiva pedagógica e competitiva sob a égide da disciplina”.
DFA
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